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problemas e impactos ambientais; Os princípios do direito ambiental são frutos de uma construção jurídica originada no direito internacional ambien...

problemas e impactos ambientais; Os princípios do direito ambiental são frutos de uma construção jurídica originada no direito internacional ambiental, a partir das conferências ambientais internacionais. Por exemplo, a Conferência de Estocolmo (1972), a Cúpula da Terra ou Conferência do Rio (1992) e a Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre as Mudanças do Clima (1992). Os princípios do direito ambiental foram elaborados para dar legitimidade jurídica aos Estados a criarem políticas públicas voltadas à proteção ambiental. Por isso, os princípios do direito ambiental possuem a função de ordenar a construção normativa ambiental internacional, regional e nacional. Na visão de Furtado (2000, p. 97-102) Os princípios do direito ambiental são: a) Princípio da precaução1: a ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano. Evitar doenças irreversíveis para os trabalhadores e danos irreparáveis para o planeta. Significa ter cuidado e estar ciente e estabelecer uma relação respeitosa e funcional do homem com a natureza. b) Princípio da prevenção: Uma dada atividade apresenta riscos de dano ao meio ambiente, tal atividade não poderá ser desenvolvida; justamente porque, caso ocorra qualquer dano ambiental, sua reparação é praticamente impossível. Fundamenta-se em substituir o controle de poluição pela prevenção da geração de resíduos na fonte, evitando a geração de emissões perigosas para o ambiente e o homem, ao invés de remediar os efeitos de tais emissões. c) Princípio do controle democrático: pressupõem o acesso a informações sobre questões que dizem respeito à segurança e uso de processos e produtos, para todas as partes interessadas, inclusive as emissões e registros de poluentes, planos de redução de uso de produtos tóxicos e dados sobre componentes perigosos de produtos. Informar a todos, do trabalhador até o consumidor, incluindo também a comunidade dos arredores, sobre a implicação da existência de determinados processos na região. d) Princípio da integração: Avaliar o ciclo de vida do produto, dentro de uma visão holística do sistema. Os materiais devem ser avaliados quanto ao tempo de vida que apresentam na natureza e seus impactos. Princípio da integração ambiental reconhece o caráter transversal do ambiente e a necessidade de todas as políticas públicas, planos, programas ou atividades que possam causar impacto adverso no meio natural. e) Princípio do Poluidor-Pagador - diferente dos princípios do direito ambiental citados anteriormente, este possui como característica identificar as externalidades causadas pela atividade econômica. Tal externalidade é inserida nos custos da atividade econômica a fim de mitigar os custos dos danos ambientais ao contribuinte. f) Princípio do Desenvolvimento Sustentável - provavelmente seja o mais controverso dos princípios do direito ambiental devido ao seu alto grau de abstração, não obrigatoriedade, ou até mesmo se discute se é realmente um princípio ou um conceito. Com relação a constitucionalidade do direito ambiental no âmbito do que dispõe a Constituição Federal de 1988, afirma-se que além da constitucionalização do meio ambiente como direito fundamental, o legislador constituinte utilizou-se de diversas técnicas para a defesa do meio ambiente, quais sejam: direitos e deveres fundamentais, princípios, função ecológica da propriedade, objetivos públicos vinculantes, programas públicos abertos, instrumentos, biomas e áreas especialmente protegidas. Além do artigo 225 a Constituição de 1988 também determina a utilização de determinados instrumentos na consecução dos fins a serem atingidos, como: 1) a definição estatal de áreas a serem protegidas (art.225, §1o, III), 2) o Estudo Prévio de Impacto Ambiental, conhecido como EIA, para instalação de obra ou atividade causadora de significativa degradação (art.225, §1º, IV); 3) o licenciamento ambiental (art.225, §1º, V), como controle prévio de obras ou atividades capazes de causar degradação ambiental, legalmente exigido no art.10, da Lei Federal no 6.938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente; 4) a responsabilização (art.225, §2º e 3º) por danos causados ao meio ambiente (civil), bem como penal (crime) e administrativa, que constitui princípio, a seguir tratado; 5) indisponibilidade de terras devolutas e áreas indispensáveis à preservação ambiental (art.225, §5º); damente antes da destinação final e que o infrator está sujeito à penas passivas, inclusive, de prisão. Lei 11.445/2007 – estabelece a Política Nacional de Saneamento Básico – Versa sobre todos os setores do saneamento (drenagem urbana, abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos). Lei 9.985/2000 – institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – Entre seus objetivos estão à conservação de variedades de espécies biológicas e dos recursos genéticos; a preservação e restauração da diversidade de ecossistemas naturais e a promoção do desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais. LEI Nº 9.605/ 1998 - dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e de outras providências. A Lei 9605/98 é a primeira lei que criminalizou, de forma efetiva, as responsible-445108498 . Acesso: 06 ago. 2020 Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade. Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual: ● Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos). ● Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto. ● Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água. ● Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos. ● Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta. ● Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia. ● Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas. ● Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados. 1.9 Declaração de Estocolmo

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GESTÃO AMBIENTAL (1)
148 pág.

Gestão Ambiental

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