A mídia exerce um papel fundamental no processo de criminalização, uma vez que é responsável por construir e difundir estereótipos e representações sociais negativas sobre determinados grupos e indivíduos, contribuindo para a criação de um imaginário social que associa determinados comportamentos e características a práticas criminosas. Além disso, a mídia muitas vezes prioriza a cobertura de crimes violentos e espetaculares, o que pode gerar uma sensação de insegurança na população e reforçar a ideia de que a criminalidade está fora de controle. Dessa forma, a mídia acaba por exercer um papel de controle social informal, influenciando diretamente o comportamento humano e contribuindo para a manutenção do status quo. É importante ressaltar que a criminologia crítica busca problematizar essa relação entre mídia e criminalização, questionando a forma como a mídia constrói e difunde as representações sociais sobre o crime e os criminosos, e apontando para a necessidade de uma análise mais crítica e reflexiva sobre o papel da mídia na sociedade.
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Seminario de Teologia e Filosofia
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