Existem diferentes métodos laboratoriais para o diagnóstico da estrongiloidíase, sendo os mais comuns a pesquisa de larvas no exame parasitológico de fezes (EPF) e a sorologia. No exame parasitológico de fezes, é necessário coletar amostras de fezes em dias alternados, pois a eliminação das larvas pode ser intermitente. As larvas de Strongyloides podem ser encontradas no EPF por meio da técnica de Baermann-Moraes, que consiste em colocar a amostra de fezes em um funil com gaze e deixar em repouso por algumas horas. As larvas se acumulam na parte inferior do funil, onde podem ser coletadas para análise. Já a sorologia é um método que detecta a presença de anticorpos contra o Strongyloides no sangue do paciente. O teste mais utilizado é o ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), que utiliza antígenos do parasita para detectar a presença de anticorpos específicos. Em ambos os métodos, é importante procurar pelas formas larvárias do parasita, já que os ovos não são eliminados nas fezes e, portanto, não são úteis para o diagnóstico. Além disso, é importante lembrar que a estrongiloidíase pode apresentar resultados falso-negativos, especialmente em casos de infecção crônica ou baixa carga parasitária, o que pode dificultar o diagnóstico preciso da doença.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar