João Pedro foi diagnosticado com TDAH muito cedo em sua infância, por volta do período em que começou a frequentar a escola, aos 5 anos, quando dem...

João Pedro foi diagnosticado com TDAH muito cedo em sua infância, por volta do período em que começou a frequentar a escola, aos 5 anos, quando demonstrou profundo desinteresse e falta de atenção ao conteúdo que era trabalhado em sua sala de aula. Desde então, tem realizado terapia farmacológica com objetivo de desenvolver-se regularmente de acordo com o padrão socialmente estabelecido em sua cultura e de superar seus sintomas de TDAH. No entanto, após o período de um ano, notou-se que o comportamento de João Pedro em pouco se alterou; na verdade, ele passou a também apresentar alguns sinais de irritabilidade, principalmente quando é obrigado a fazer as tarefas de casa. Ao insistir na tarefa de casa, sua mãe nota que o filho demora muito tempo para conseguir ler cada frase e ainda tem bastante dificuldade para escrever de modo geral. Ao saber sobre o caso, a mãe de outra criança da sala de João Pedro menciona que o caso do menino parece mais com dislexia do que com TDAH. A mãe de João Pedro, refletindo sobre o comentário, resolve levar seu filho a outro profissional, para uma segunda opinião sobre o caso. Com base no conteúdo estudado em nossa Unidade, em especial, a partir de uma perspectiva da Psicologia da Saúde, você acredita que é possível que o diagnóstico de TDAH tenha sido equivocado? Quais argumentos você apresentaria a favor e contra a manutenção desse diagnóstico? Quais as contribuições que um profissional da Psicologia, na área da saúde, poderia ofertar nesse caso?