Vamos analisar cada uma das afirmações para identificar qual delas é INCORRETA: 1. O medicamento similar pode ser intercambiável (pode-se trocar) com outros similares e por medicamentos genéricos prescritos. - Esta afirmação está correta, pois medicamentos similares podem ser trocados entre si e com genéricos. 2. Será considerado intercambiável o medicamento similar, cujos estudos de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade relativa/bioequivalência ou bioisenção tenham sido apresentados, analisados e aprovados pela ANVISA. - Esta afirmação também está correta, pois a ANVISA deve aprovar esses estudos para que o medicamento seja considerado intercambiável. 3. As prescrições de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS e no âmbito privado devem adotar obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) e, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI). Assim, fica obrigatória a prescrição de medicamento de referência ao paciente pelo farmacêutico quando prescrito o nome comercial na receita médica. - Esta afirmação é INCORRETA. A prescrição deve ser feita em DCB ou DCI, mas não é obrigatória a prescrição do medicamento de referência se o nome comercial for utilizado. 4. Medicamento similar é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência, podendo diferir do medicamento de referência somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. - Esta afirmação está correta, pois descreve corretamente as características dos medicamentos similares. 5. A fórmula do genérico não necessariamente necessita ser a mesma do medicamento original, mas deve conter a mesma ação no organismo. - Esta afirmação é correta, pois os medicamentos genéricos devem ter a mesma ação, mas não precisam ter a mesma fórmula exata. Portanto, a alternativa INCORRETA é a terceira: "As prescrições de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS e no âmbito privado devem adotar obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) e, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI). Assim, fica obrigatória a prescrição de medicamento de referência ao paciente pelo farmacêutico quando prescrito o nome comercial na receita médica."