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A construção do direito frente à diversidade das comunidades morais: Em novembro de 2002, 41 mulheres indígenas, representantes de povos dispersos ...

A construção do direito frente à diversidade das comunidades morais: Em novembro de 2002, 41 mulheres indígenas, representantes de povos dispersos pelo extenso território brasileiro, reuniram-se em Brasília, durante uma semana, para participar de uma Oficina de Capacitação e Discussão sobre Direitos Humanos, Gênero e Políticas Públicas. Fui incumbida, pela Fundação Nacional do Índio (Funai), de preparar uma cartilha, que serviria de base para a discussão, com os conceitos básicos relativos a gênero e direitos humanos, bem como de lhes explicar, durante a oficina, as categorias centrais do pensamento teórico ocidental sobre ambos os temas, para mais tarde recolher descrições dos problemas que as participantes indígenas e suas comunidades enfrentavam e relatar suas aspirações na forma de políticas públicas de seu interesse. O informe final, com uma proposta de ações afirmativas voltadas para mulheres indígenas, destinava-se ao registro das demandas ali apresentadas (Segato 2002). Um dos momentos mais ricos e complexos da discussão de conceitos ocorreu quando uma das participantes, a advogada indígena Lúcia Fernanda Belfort ¿ kaigang, perguntou sobre a possibilidade de se considerar o costume tradicional de um povo originário equivalente à lei, ou seja, sobre a possibilidade de se considerar o direito "tradicional", o costume, equivalente ao direito em seu sentido moderno e passível de substituição dentro da comunidade. Esta é, sem dúvida, uma grande pergunta, que encontra as respostas mais diversas na literatura sobre o tema. (Rita Laura Segato é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília e pesquisadora do CNPq) As conexões do direito com a Antropologia são evidentes, visto que: (Assinale a alternativa correta)
O ser humano constitui objeto central dessas duas áreas do conhecimento, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença são, ao mesmo tempo, jurídicos e antropológicos.
O ser humano constitui objeto central apenas de uma dessas duas áreas do conhecimento, a Antropologia, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença são, exclusivamente, antropológicos.
O ser humano constitui objeto central apenas de uma área dessas duas áreas do conhecimento, o Direito, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença são, exclusivamente, jurídicos.
O ser humano não constitui objeto central de nenhuma dessas duas áreas do conhecimento, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença não são, pela sua complexidade, nem jurídicos e nem antropológicos.

Essa pergunta também está no material:

ATIVIDADE 03 FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
4 pág.

Fundamentos das Ciências Sociais Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é: "O ser humano constitui objeto central dessas duas áreas do conhecimento, motivo pelo qual temas como igualdade e diferença são, ao mesmo tempo, jurídicos e antropológicos."

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