qual outro conectivo a expressão destacada pode ser substituída, de modo a preservar o mesmo efeito de sentido?”, trata-se de uma atividade epilinguística, visto que se desenvolve por meio da escolha do usuário da língua, não exigindo uma taxonomia.

A) Em “A população brasileira se divide quase que igualmente entre leitores e não leitores” (Texto I), o intuito comunicativo se materializa no verbo “divide” para justamente indicar que, no Brasil, há uma fragmentação proporcional entre sujeitos leitores e sujeitos não leitores.
B) Em “[...] e o resultado disso é a manutenção de diversas funções cruciais para uma vida saudável” (Texto I), o pronome “disso” se respalda em um intuito comunicativo anafórico, pois retoma um dos benefícios que a prática frequente da leitura ocasiona à saúde.
C) Em “Engana-se, porém, quem pensa que os benefícios da leitura param por aí” (Texto I), a retirada da conjunção “porém” não comprometeria o ato de demarcar uma contrariedade em relação ao equívoco de limitar os benefícios da leitura à imaginação.
D) Em “E as promoções?! E os “sebos”?!” (Texto II), a repetição do “e” consiste em um propósito comunicativo de exemplificar mais uma situação em que livros podem ser adquiridos de forma acessível.
E) Em “[...] esse é um costume que faz bem para a saúde” (Texto I), a preposição “para” se concentra em um propósito comunicativo de evidenciar uma finalidade acerca dos benefícios que a leitura, entendida como um costume, propicia à saúde.