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eia o texto a seguir: Será que o fato de sermos digitais traz algum benefício mais importante para a humanidade do que foi a água encanada, o esgoto ou a eletricidade? Pense por um instante no advento da eletricidade – desde o século XX, temos tido, de forma inédita na nossa história, acesso abundante e constante a uma fonte de energia que impulsiona inúmeras dimensões da nossa existência (iluminação, aquecimento, entretenimento, educação, conservação de alimentos etc.), e que chega até nós por um singelo fio (e atualmente também pelo ar): isso não apenas modificou completamente a nossa forma de viver, como também foi a base para que, inclusive, o digital se tornasse possível. E mais: muito antes ainda da revolução da eletricidade, pense no saneamento básico: os seus impactos na qualidade de vida e saúde dos seres humanos provavelmente foram tanto quanto ou mais significativos do que os das tecnologias digitais são nos dias atuais. Assim, cada revolução tecnológica contribuiu com as transformações necessárias para levar a humanidade para o próximo patamar de evolução. No entanto, se em termos de importância para o desenvolvimento humano a Revolução Digital está no mesmo nível que as suas predecessoras, o mesmo não acontece em termos estruturais da humanidade: se as revoluções tecnológicas anteriores foram a mola propulsora evolutiva da espécie humana, a Revolução Digital atual tende a nos transformar em uma nova espécie – de Homo sapiens a Homo digitalis, um misto [orgânico + digital] que emerge no planeta. Se as revoluções anteriores melhoraram a vida humana, a digital tende a mudar o que significa ser humano. Isso se deve particularmente porque, sob o ponto de vista da evolução, as tecnologias de Inteligência Artificial (IA) que têm surgido nos últimos anos ocupam um papel fundamental, inaugurando a era das ferramentas intuitivas. Fonte: GABRIEL, M. Inteligência Artificial: Do Zero ao Metaverso. 1. ed. Editora Grupo GEN. 2022. p. 7. [Minha Biblioteca]. Considerando o texto apresentado e a reflexão feita