Vamos analisar cada afirmação em relação ao Decreto 11.129/2022 que regulamenta a Lei Anticorrupção: 1. "Programa de integridade, no âmbito de uma pessoa jurídica, consiste em um conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes, com objetivo de prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e, também, de fomentar e manter uma cultura de integridade no ambiente organizacional." - Essa afirmação está correta. O programa de integridade visa exatamente a esses objetivos. 2. "É crucial para a efetividade de um programa de compliance que haja comprometimento da alta direção da pessoa jurídica, incluídos os conselhos, evidenciado pelo apoio visível e inequívoco ao programa." - Essa afirmação está correta. O apoio da alta direção é fundamental para a efetividade do programa de compliance. 3. "É parte integrante de um efetivo programa de compliance a implementação de mecanismos que garantam a automática inclusão dos chamados denunciantes de boa-fé no programa nacional de proteção a vítimas e a testemunhas." - Essa afirmação está incorreta. A inclusão dos denunciantes de boa-fé no programa nacional de proteção a vítimas e testemunhas não é uma parte integrante de um programa de compliance. 4. "O programa de integridade deve ser estruturado, aplicado e atualizado de acordo com as características e riscos atuais das atividades de cada pessoa jurídica, a qual por sua vez deve garantir o constante aprimoramento e adaptação do referido programa, visando garantir sua efetividade." - Essa afirmação está correta. O programa de integridade deve ser adaptado às características e riscos das atividades da pessoa jurídica para garantir sua efetividade. Portanto, a afirmação incorreta é a terceira: "É parte integrante de um efetivo programa de compliance a implementação de mecanismos que garantam a automática inclusão dos chamados denunciantes de boa-fé no programa nacional de proteção a vítimas e a testemunhas."
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