Vamos analisar cada alternativa: A) Para a responsabilização por ato de improbidade administrativa, é necessária a comprovação de ato doloso, considerando-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado, não bastando a voluntariedade do agente. - Esta afirmativa está CORRETA. Para a configuração de improbidade administrativa, é necessário comprovar o dolo do agente. B) Sócio de pessoa jurídica de direito privado que, comprovadamente, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade imputado à empresa, participando e recebendo benefícios diretos, estará sujeito à aplicação da Lei de Improbidade Administrativa, respondendo nos limites da sua participação. - Esta afirmativa está CORRETA. O sócio que concorra dolosamente para a prática de ato de improbidade pode ser responsabilizado nos limites de sua participação. C) Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpretativa da lei, baseada em jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que não venha a ser posteriormente prevalecente nas decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais do Poder Judiciário. - Esta afirmativa está INCORRETA. A divergência interpretativa da lei, mesmo baseada em jurisprudência, pode configurar improbidade administrativa se for comprovado dolo. D) Prescrevem em cinco anos as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa. - Esta afirmativa está CORRETA. As ações de ressarcimento ao erário prescrevem em cinco anos. Portanto, a alternativa INCORRETA é a letra C, pois a divergência interpretativa da lei, mesmo baseada em jurisprudência, pode configurar improbidade administrativa se houver dolo envolvido.
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