Por seu turno, o Art. 1.204, do mesmo diploma legal, aduz que a posse é adquirida desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome pró...

Por seu turno, o Art. 1.204, do mesmo diploma legal, aduz que a posse é adquirida desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Por fim, vale pontuar que há a doutrina (minoritária), que, ao entender que a mera alocação do texto legal não tem o condão de aferir a natureza jurídica de um instituto (a posse não está alocada no Título II dos direitos reais), defende que a posse seria um direito real. Fonte: adaptado de: WOLFF, G.; MESSIAS, L. C. Direito de propriedade, família e sucessões. Indaial: UNIASSELVI, 2021. 242 p. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA: D ) O principal argumento da citada corrente maioritária é no sentido de que a posse apresentaria todas as características de direito real, pois seu objeto é uma coisa determinada em face de todos (oponível erga omnes), e o exercício é direto, havendo necessidade de outra pessoa, como ocorre no âmbito das relações obrigacionais. A ) O principal argumento da citada corrente maioritária é no sentido de que a posse apresentaria todas as características de direito real, pois seu objeto é uma coisa determinada em face de todos (oponível erga omnes), e o exercício é direto, não havendo necessidade de outra pessoa, como ocorre no âmbito das relações obrigacionais. B ) O principal argumento da citada corrente minoritária é no sentido de que a posse apresentaria todas as características de direito real, pois seu objeto é uma coisa determinada em face de todos (oponível erga omnes), e o exercício é direto, não havendo necessidade de outra pessoa, como ocorre no âmbito das relações obrigacionais. C ) O principal argumento da citada corrente minoritária é no sentido de que a posse não apresentaria todas as características de direito real, pois seu objeto é uma coisa determinada em face de todos (oponível erga omnes), e o exercício é direto, não havendo necessidade de outra pessoa, como ocorre no âmbito das relações obrigacionais.