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amida forma os esfingolipídios, que, de acordo com a natureza da estrutura polar, podem ser classificados em três tipos: esfingomielinas, cerebrosí...

amida forma os esfingolipídios, que, de acordo com a natureza da estrutura polar, podem ser classificados em três tipos: esfingomielinas, cerebrosídios e gangliosídios. Nas esfingomielinas, descobertas na bainha de mielina que envolve os axônios de neurônios, a porção polar é uma fosforilcolina. A presença do grupo fosfato nas esfingomielinas permite classificá­las, juntamente com os glicerofosfolipídios, como fosfolipídios. Nos cerebrosídios, a ceramida liga­se a um açúcar, que pode ser glicose ou galactose. Os gangliosídios são ainda mais complexos, por apresentarem uma região polar composta por oligossacarídios, às vezes ramificados, com a inclusão de açúcares aminados nas extremidades. Os cerebrosídios e os gangliosídios são encontrados predominantemente no cérebro, ocorrendo em quantidades menores nos outros tecidos. São referidos conjuntamente, como glicolipídios. Esteroides Os esteroides são lipídios que apresentam um núcleo tetracíclico característico em sua estrutura. O composto­chave deste grupo é o colesterol, não apenas por ser o esteroide mais abundante dos tecidos animais, como por servir de precursor à síntese de todos os outros esteroides, que incluem hormônios esteroides (hormônios sexuais e do córtex das glândulas suprarrenais), sais biliares e vitamina D. O colesterol tem, ainda, uma função estrutural importante nas membranas de células animais. O colesterol, no organismo humano, é transportado pelas lipoproteínas plasmáticas, geralmente ligado a ácidos graxos insaturados, como o ácido linoleico, formando ésteres de colesterol. Nos vegetais, o teor de colesterol é, em média, 100 vezes menor do que nos animais — em óleos vegetais é tão baixo que, para fins dietéticos, é considerado igual a zero. As plantas contêm quantidades consideráveis de outros esteroides, os fitoesteroides, que diferem do colesterol quanto aos substituintes da cadeia lateral. Lipídios an䎇páticos Os lipídios an䎇páticos são componentes estruturais de membranas Diferentemente dos triacilgliceróis, os glicerofosfolipídios, os esfingolipídios e o colesterol são anfipáticos (ou anfifílicos) por apresentarem na molécula uma porção polar, hidrofílica, e uma porção apolar, hidrofóbica. Nos fosfolipídios — glicerofosfolipídios e esfingomielinas — a porção hidrofílica é composta pelo grupo fosfato, que apresenta carga negativa em pH fisiológico, e seus substituintes, também polares, que podem ter carga positiva (colina e etanolamina), carga positiva e negativa (serina) ou não apresentar carga (inositol). Os glicolipídios — cerebrosídios e gangliosídios — contêm açúcares hidrofílicos, que podem não apresentar carga (glicose e galactose) ou apresentar carga positiva devido à presença de grupos amino. A região hidrofóbica dos glicerofosfolipídios e esfingolipídios é representada pelas cadeias de hidrocarboneto dos ácidos graxos e da esfingosina. A molécula do colesterol exibe um caráter fracamente anfipático, porque o grupo hidroxila é polar e o restante da molécula — os anéis esteroídicos e a cadeia lateral alifática — é apolar. Os lipídios anfipáticos, principalmente os fosfolipídios, são elementos estruturais importantes das membranas biológicas. O colesterol, por apresentar um sistema de anéis que compõem um plano rígido, interfere na fluidez das membranas celulares. Transporte de lipídios — Lipoproteínas plasmáticas Os lipídios, insolúveis em meio aquoso, são transportados pelo sistema circulatório dos organismos pluricelulares em agregados moleculares hidrossolúveis (o transporte de lipídios através de membranas encontra­se na Seção 7.4.2). Nos seres humanos, os lipídios apolares associam­se a lipídios anfipáticos e proteínas, formando as lipoproteínas plasmáticas. Já os ácidos graxos são mobilizados ligados à albumina sérica; apenas uma fração pequena de ácidos graxos é transportada pelas lipoproteínas plasmáticas na forma de ésteres de colesterol. A associação a moléculas polares viabiliza a distribuição aos tecidos dos lipídios provenientes da dieta e absorvidos no intestino, e daqueles sintetizados endogenamente, sobretudo no fígado. As lipoproteínas plasmáticas são partículas

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