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O princípio da presunção da inocência vem previsto no art. 5º, LVII, da CF, o qual prevê: LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em...

O princípio da presunção da inocência vem previsto no art. 5º, LVII, da CF, o qual prevê: LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Ele também tem previsão na Convenção Americana de Direitos Humanos: “Art. 8º (...) §2º. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa.” Também é conhecido como Presunção de Não Culpabilidade. Este princípio tem impacto no processo com relação ao ônus da prova. A presunção da inocência reflete diretamente na prisão cautelar, ou seja, na prisão anterior a uma sentença condenatória penal com trânsito em julgado. Desta feita, o acusado só pode ser preso antes da sentença em casos de extrema necessidade, senão deverá ser imposta uma das medidas cautelares diversas da prisão previstas no art. 319 do CPP. Outro reflexo desse princípio é a exigência de juízo de certeza para a condenação do réu. Ou seja, somente com prova cabal no sentido de mostrar a responsabilidade penal do acusado é que será possível a sua condenação. Deste princípio se deriva a regra probatória do “in dubio pro reo”, ou seja, havendo dúvida decide-se em favor do réu. Em uma dimensão externa, o princípio da presunção da inocência repercute na impossibilidade de publicidade abusiva e estigmatização do acusado.

Essa pergunta também está no material:

Processo penal para concursos 2020
132 pág.

Direito Penal e Processo Penal Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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O princípio da presunção da inocência, previsto no art. 5º, LVII, da CF, estabelece que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Esse princípio também está previsto na Convenção Americana de Direitos Humanos, que assegura o direito de que se presuma a inocência de toda pessoa acusada de um delito, até que sua culpa seja legalmente comprovada. Este princípio tem impacto no processo com relação ao ônus da prova, na prisão cautelar e na exigência de juízo de certeza para a condenação do réu. Em uma dimensão externa, repercute na impossibilidade de publicidade abusiva e estigmatização do acusado.

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