Josué trabalhou durante três anos para a empresa Solar Indústria de Alimentos Ltda. Em 28/10/2020, foi demitido sem justa causa pela empresa, que a...

Josué trabalhou durante três anos para a empresa Solar Indústria de Alimentos Ltda. Em 28/10/2020, foi demitido sem justa causa pela empresa, que alegou, como motivação, as perdas de faturamento geradas pela covid–19. Inconformado com tal situação, Josué resolveu, então, ingressar com uma reclamação trabalhista contra a sua ex-empregadora questionando horas extras trabalhadas e não pagas pela Solar. Ele requereu os benefícios da justiça gratuita por ser hipossuficiente. A ação foi distribuída ao Dr. Saulo, titular da segunda vara da Justiça do Trabalho do município Z. Como não tinha conhecimentos relacionados aos cálculos necessários à solução do processo, Dr. Saulo, a pedido do autor da ação, nomeou Fernando para exercer a função de perito contábil. Fernando aceitou o encargo que lhe havia sido destinado, apresentando uma planilha de custo de seus serviços no montante de R$ 1.350,00. O perito, ainda, solicitou que lhe fosse antecipado quarenta por cento do valor da perícia para que ele pudesse iniciar os referidos trabalhos. Considerando o caso descrito e os conceitos relacionados aos honorários periciais, é correto afirmar que A) o perito contábil apresentou um valor exagerado para uma ação trabalhista, devendo rever o valor de seus honorários. B) ainda que seja beneficiário da justiça gratuita, Josué deverá recolher os valores referentes à perícia contábil que ele solicitou. C) Fernando somente poderia requerer a antecipação de metade dos honorários, uma vez que esse é o percentual indicado na legislação vigente. D) Dr. Saulo não poderia nomear um perito contábil para o processo em questão, visto que se trata de uma reclamação trabalhista. E) por se tratar de uma ação trabalhista, não era necessário requerer gratuidade, uma vez que nela não há custas e taxas a serem pagas.