Quando se trata dos princípios éticos do conciliador é incorreta:
a) confidencialidade dispõe que é vedado ao conciliador fornecer informações a terceiros acerca da sessão de que participou. Além disso, está impedido de ser testemunha de qualquer das partes, ressalvados os casos de ordem pública e violação da lei, nos termos do art. 166, parágrafos 1º e 2º do CPC/2015 e art. 30 e 31 da Lei de Mediação.
b) competência estabelece que é papel do conciliador informar as partes de todos os direitos que lhes são assegurados na sessão de conciliação, como confidencialidade. Além disso, deve outorgar aos participantes a liberdade e a autonomia necessárias para a celebração de uma transação sem qualquer vício de consentimento.
c) imparcialidade, o conciliador não pode favorecer, induzir ou coagir qualquer das partes a realizar uma transação. Inclusive, em atendimento à imparcialidade, o conciliador não tem acesso aos autos da ação, justamente para que conheça o litígio pela narrativa das partes. Esse princípio também se relaciona com as causas de impedimento e suspeição do CPC/2015, de modo que é vedado ao conciliador atuar em sessão se tiver qualquer vínculo com as partes.
d) independência e a autonomia são princípios que determinam a liberdade do conciliador na condução da sessão, sem qualquer tipo de constrangimento ou pressão por qualquer das partes e/ou de supervisores do local em que exerce o seu ofício.
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