Buscar

Depois que a versão final do produto for aprovada pelas equipes responsáveis, ele seguirá para a impressão. Em relação a essa fase, é importante de...

Depois que a versão final do produto for aprovada pelas equipes responsáveis, ele seguirá para a impressão. Em relação a essa fase, é importante destacar três pontos principais: os sistemas de fechamento, os tipos de papel e impressão e as cores adequadas para a impressão de um material gráfico. Fechamento de Arquivos Existem diferentes softwares para a edição gráfica, tais como o Adobe Illustrator, Adobe InDesign e o Corel Draw. Cada um deles será usado de acordo com os objetivos do projeto e com as habilidades técnicas adquiridas por cada profissional ao longo da sua carreira. Portanto, esses programas têm os seus próprios formatos-padrão para o fechamento dos arquivos: são configurações que permitem que as artes gráficas sejam editadas posteriormente com facilidade por parte do usuário. No entanto, as gráficas precisam padronizar a forma como receberão os arquivos para impressão. Por isso, existem tipos comuns de documentos “fechados” utilizados pelo mercado, ou seja, artes que não podem mais ser editadas e que estão finalizadas para a impressão. Esse conteúdo já esteve presente nos editais de alguns concursos públicos e, portanto, é essencial que você conheça os formatos mais conhecidos no segmento da produção gráfica. São eles: JPEG: formato muito comum para o fechamento de imagens compactadas. Não é recomendado para impressões que precisam ser feitas em alta qualidade porque há uma redução dos dados armazenados pelo arquivo em relação ao documento original, como .ai ou .psd (formatos utilizados pelo Adobe Photoshop e Adobe Illustrator como padrão, por exemplo). O JPEG também não traz suporte para espaços transparentes e, portanto, preencherá essas lacunas com a cor branca. PNG: também é um formato muito usado para salvar imagens. No entanto, ao contrário do JPEG, tem suporte para fundos transparentes. Ele não trabalha com cores CMYK, que são as mais utilizadas para impressão, então deve ser evitado pelos profissionais de produção gráfica. EPS: é um formato utilizado para a apresentação de vetores. É adequado para a impressão pois preserva a qualidade dos elementos gráficos apresentados. PDF: formato que é usado globalmente para a apresentação de arquivos com redução da possibilidade de edição. Portanto, é ideal para envio para as gráficas, pois diminui as chances de que o documento será modificado ou distorcido na impressão. Além disso, é um formato leve e que suporta gráficos e demais elementos visuais com alta qualidade. Ao concluir um arquivo para enviar para a impressão, é indispensável estar atento à sangria e às margens de segurança presentes no documento. A sangria é uma extensão da arte para além do ponto no qual ela será cortada ao ser impressa: isso é feito dessa forma para que não existam margens brancas indesejadas nas laterais do produto. A margem de segurança, por sua vez, é uma marcação feita cerca de 3mm para dentro do documento, pois, caso haja alguma imprecisão no momento de corte, as informações relevantes para a transmissão da mensagem serão preservadas. Veja um exemplo de como esse mecanismo funciona na ilustração abaixo: A maioria das gráficas disponibiliza arquivos padronizados de acordo com o tamanho físico do produto final já com esses elementos configurados, o que facilita o processo de edição e revisão da arte gráfica. Além da sangria e das margens, o editor também precisa estar atento à qualidade do material que será enviado para a impressão: o ideal é enviar arquivos que apresentem as informações visuais com uma configuração técnica superior a 300 DPI. A sigla DPI significa “dots per inch”, ou seja, pontos por polegada, em tradução livre e é utilizada para informar a resolução de uma imagem. Quanto maior for a quantidade de DPIs, maior será o detalhamento de dados presentes na arte enviada para a impressão. Você também pode encontrar o termo PPI nas provas para avaliar a resolução e, assim, saiba que ele tem função similar ao DPI e significa pixels por polegada, em português. Tipos de Papel e Processos de Impressão Ao enviar um arquivo para impressão na gráfica, é preciso indicar qual é o tipo de papel que será utilizado para a concretização da ideia projetada pelas equipes de criação. Essa decisão influenciará diretamente na qualidade do produto final e deve ser feita de acordo com a funcionalidade desejada para a arte gráfica: pastas para materiais corporativos são impressas em papéis com gramatura mais alta do que um jornal diário, por exemplo. O papel costuma ser comprado pelas empresas de impressão de acordo com o seu peso, por isso, papéis que apresentam uma gramatura superior tendem a ser mais caros para o cliente final. Assim, a gramatura é uma divisão entre o peso do papel e a sua dimensão e, portanto, é medida em g/m² (gramas por metro quadrado). O papel sulfite, por exemplo, costuma apresentar uma gramatura de 75g/m², enquanto cartões de visita são impressos em papéis mais grossos, com 250g/m². Portanto, quanto mais fina for a folha de um material impresso, menor será a sua gramatura. Existem diferentes tipos de papel que podem ser utilizados para a impressão de uma arte gráfica. Na tabela abaixo, expliquei quais são eles e em que casos eles são mais recomendados. Confira: Offset: É o papel mais utilizado para impressão gráfica por ser versátil e estar disponível em diferentes gramaturas. Além disso, é um papel fosco, que não tem verniz ou outro revestimento e, por isso, tem uma boa absorção das cores da impressão. Exemplos de utilização: livros, revistas, cartazes e banners. Couchê: É um papel que recebe um revestimento especial para apresentar uma superfície mais lisa do que o offset. Por isso, há uma percepção de que trata-se de um papel com qualidade superior. Ele pode ser fosco ou brilhante, dependendo do acabamento utilizado. Exemplos de utilização: capas de materiais impressos, folders, cartazes, cartões de visita, catálogos, etc. Kraft: São papéis realizados com uma celulose especial, que não passa pelo processo de branqueamento. Assim, o papel tem uma cor parda/bege como base. Exemplos de utilização: sacolas, embalagens de produto e caixas. Jornal: É um papel bem fino e que apresenta pouca resistência, mas é ideal para impressões diárias e/ou com um alto volume de páginas. Exemplos de utilização: jornais e boletins. Além dos tipos de papel mais comuns na produção gráfica, é importante entendermos também que a impressão poderá ser realizada de acordo com processos distintos. A impressão offset é a mais utilizada no mercado: não há necessidade do trabalho humano direto na máquina, porque o papel corre a partir de cilindros e tem um contato indireto com a tinta, que é colocada inicialmente em uma blanqueta. A principal vantagem do processo offset é permitir a impressão de materiais em grandes quantidades a um bom custo-benefício. A flexografia, por sua vez, é uma forma de impressão que trabalha com relevos: a área na qual será aplicada essa característica é isolada para que receba a tinta e, portanto, tenha um destaque em relação às outras partes do produto final. A serigrafia, por sua vez, utiliza uma tela de nylon para realizar a impressão.

Essa pergunta também está no material:

Aula 22
107 pág.

História Humanas / SociaisHumanas / Sociais

💡 1 Resposta

User badge image

Ed Verified user icon

Neste contexto, é importante destacar três pontos principais em relação à fase de impressão de um material gráfico: 1. Os sistemas de fechamento de arquivos: Existem diferentes softwares de edição gráfica, como Adobe Illustrator, Adobe InDesign e Corel Draw, cada um com seus próprios formatos-padrão para fechar arquivos. Formatos comuns incluem JPEG, PNG, EPS e PDF, sendo este último ideal para envio à gráfica devido à redução da possibilidade de edição. 2. Os tipos de papel e processos de impressão: É essencial escolher o tipo de papel adequado, como Offset, Couchê, Kraft e Jornal, de acordo com a finalidade do material. Além disso, é importante considerar o processo de impressão, como offset, flexografia e serigrafia, cada um com suas características e aplicações específicas. 3. A atenção aos detalhes técnicos: Ao concluir um arquivo para impressão, é fundamental considerar a sangria, margens de segurança e a qualidade do material, com uma resolução técnica superior a 300 DPI para garantir a qualidade da impressão.

0
Dislike0

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais