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Direito Administrativo

Colégio Objetivo
001. (CESPE/CEBRASPE/DPE RO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2021) A administração pública deve adotar critérios objetivos e preestabelecidos para suas decisões; isto é, quando realizar um procedimento licitatório, deve aplicar critérios imparciais entre todos os participantes, não podendo ser subjetiva nas suas decisões e atitudes. O texto anterior aborda o princípio da a) isonomia. b) legalidade. c) publicidade. d) impessoalidade. e) probidade administrativa.

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ano passado

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há 4 meses

Vamos analisar as alternativas com base no texto apresentado, que fala sobre a necessidade de critérios objetivos e imparciais nas decisões da administração pública, especialmente em procedimentos licitatórios. a) Isonomia - Refere-se à igualdade de tratamento entre os participantes, o que está alinhado com a ideia de critérios objetivos e imparciais. b) Legalidade - Diz respeito à conformidade com a lei, mas não aborda diretamente a questão da imparcialidade nas decisões. c) Publicidade - Relaciona-se à transparência dos atos administrativos, mas não é o foco principal do texto. d) Impessoalidade - Este princípio é fundamental na administração pública, pois implica que as decisões devem ser tomadas sem favorecimento ou discriminação, garantindo que todos sejam tratados de forma igual. e) Probidade administrativa - Refere-se à honestidade e à ética na administração pública, mas não aborda diretamente a questão da imparcialidade nas decisões. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa no contexto do texto, que enfatiza a necessidade de critérios objetivos e imparciais, é: d) impessoalidade.

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ano passado

Vamos analisar as opções: a) isonomia: A isonomia refere-se à igualdade de tratamento entre os participantes, o que está de acordo com o texto apresentado. Portanto, essa é a resposta correta. b) legalidade: A legalidade diz respeito à conformidade com a lei, mas não está diretamente relacionada ao critério objetivo e imparcial mencionado no texto. c) publicidade: A publicidade trata da transparência dos atos administrativos, não sendo o foco do texto em questão. d) impessoalidade: A impessoalidade está relacionada à neutralidade e imparcialidade da administração pública, o que se encaixa no contexto do texto apresentado. e) probidade administrativa: A probidade administrativa envolve a honestidade e retidão na conduta dos agentes públicos, mas não é o princípio abordado no texto. Portanto, a alternativa correta é a letra a) isonomia.

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No art. 37, § 4º, são apresentadas as seguintes consequências para os atos de improbidade administrativa, sem prejuízo da ação penal cabível: suspensão dos direitos políticos; perda da função pública; indisponibilidade dos bens; ressarcimento ao Erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. A ação de improbidade administrativa não tem natureza penal, e sim civil. Qual das seguintes afirmacoes está correta?
A ação de improbidade administrativa tem natureza penal.
A Súmula Vinculante n. 13 veda o nepotismo cruzado.
A publicidade é um elemento formativo do ato administrativo.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) Apenas a afirmativa III está correta.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

.br
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Direito Administrativo
Gustavo Scatolino
Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Diferença entre revogar e anular um ato administrativo:
Revogação Anulação
Controle de mérito Controle de legalidade
Somente pela Administração Administração e Judiciário
Efeitos ex nunc (não retroativos) Efeitos ex tunc (retroativos)
Não há prazo Prazo de cinco anos, salvo comprovada má-fé (art. 54, Lei n. 9.784/1999).
Sindicabilidade significa que a Administração Pública está sujeita a controle, seja judicial ou pela própria Administração (autotutela).
1 .5 .2 .6 . TUTELA OU CONTROLE ADMINISTRATIVO
Visa assegurar que a entidade descentralizada, no exercício da sua autonomia, atue em conformidade com os fins que resultaram na sua criação.
Quando a Administração direta cria uma das entidades da Administração indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista), ela permanecerá vinculada ao ente central, sujeitando-se ao controle de tutela administrativa, a fim de evitar que atue fora de suas finalidades legais.
Obs.: O controle de tutela administrativa é chamado de supervisão ministerial, em nível federal, conforme prevê o Decreto-Lei n. 200/1967. Em provas, também é chamado de controle finalístico.
1 .5 .2 .7 . HIERARQUIA
Estabelece que os órgãos da Administração devam estar estruturados de forma que exista relação de coordenação e subordinação entre eles.
Obs.: No art. 2º da Lei n. 9.784/1999 são relacionados os seguintes princípios: legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
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Direito Administrativo
Gustavo Scatolino
INTRODUÇÃO
ADM. PÚB. OBJ/ORG./FORMAL
ADM. PÚB. MAT/OBJ/FUNCIONAL
OBS.!
FONTES DO D.A.
2. DOUTRINA
3. JURISPRUDÊNCIA
1. QUEM É?
2. ÓRGÃOS, ENTIDADES PÚBLICAS E AGENTES PÚBLICOS
1. O QUE ELA FAZ?
2. ATIVIDADE, TAREFA, FUNÇÃO
1. OS TRÊS PODERES EXERCEM FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS.
SISTEMAS ADM.
1. CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO/ SISTEMA FRANCÊS
2. JUDICIÁRIO/SISTEMA INGLÊS/SISTEMA DE CONTROLE JUDICIAL/JURISDIÇÃO ÚNICA – ADOTADO NO BRASIL
PODERES DO ESTADO
1. PODER EXECUTIVO – ADMINISTRAÇÃO
2. PODER LEGISLATIVO – FISCALIZA/ CRIAÇÃO DE LEIS
3. PODER JUDICIÁRIO – JURISDIÇÃO
3. FOMENTO, POLÍCIA ADMINISTRATIVA, PODER DE POLÍCIA E SERVIDORES PÚBLICOS
1. LEI
4. COSTUMES
2 . ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA2 . ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
2 .1 . CENTRALIZAÇÃO2 .1 . CENTRALIZAÇÃO
A Administração direta/centralizada corresponde à atuação direta pelo próprio Estado por meio de seus órgãos. Significa que as entidades políticas (União, Estados, DF e Municípios) prestam a atividade administrativa por seus próprios órgãos, ou seja, na relação entre o Poder Público e a atividade prestada não existe nenhuma pessoa.
Os órgãos são centros de competência despersonalizados, instituídos para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa a que pertencem. Cada órgão tem necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses elementos que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica.
Obs.: Devemos considerar os órgãos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo como Administração direta quando estão no exercício de atividade administrativa.
Há, também, o conceito legal de órgão contido no art. 1º, § 2º, da Lei n. 9.784/1999, sendo a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta.
Existem também órgãos na estrutura da Administração indireta.
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2 .2 . DESCONCENTRAÇÃO2 .2 . DESCONCENTRAÇÃO
É a distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica, resultando na criação de órgãos. Isso é feito para descongestionar, tirar do centro um volume grande de atribuições. Na desconcentração há controle hierárquico. Assim, os órgãos superiores podem revisar, controlar e corrigir os atos de órgãos subordinados.
Exemplo
Dentro do Ministério do Trabalho há diversos órgãos. É uma desconcentração. Para facilitar a Administração, descongestionar, mas todos os órgãos são submetidos ao controle hierárquico do Ministro do Trabalho, e este submetido ao controle do Presidente da República.
A desconcentração pode ocorrer na Administração direta e indireta. Assim, quando uma autarquia (Administração indireta) divide-se internamente em vários órgãos, há desconcentração.
2 .3 . DESCENTRALIZAÇÃO2 .3 . DESCENTRALIZAÇÃO
Ocorre quando a atividade administrativa está sendo prestada por pessoas diversas, e não pelo próprio ente político por meio de sua Administração direta (órgãos).
A descentralização pode resultar na criação de novas entidades administrativas (Administração indireta – descentralização por outorga) que receberão atribuições específicas por meio de lei. Pode, também, ser descentralizada a atividade para particulares (descentralização por colaboração), para que executem serviços públicos por sua conta e risco, mediante concessão, permissão ou autorização.
O Decreto-Lei n. 200/1967 dispõe sobre a organização da Administração Federal e apresenta os seguintes conceitos:
Art. 4º A Administração Federal compreende:
I – A Administração direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) autarquias;
b) empresas públicas;
c) sociedades de economia mista.
d) fundações públicas.
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
DesCOncentração - Cria Órgão - NÃO tem personalidade jurídica
DesCEntralização - Cria Entidade - TEM personalidade jurídica
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Direito Administrativo
Gustavo Scatolino
2 .4 . ESTUDO DOS ÓRGÃOS2 .4 . ESTUDO DOS ÓRGÃOS
Características
Não possuem:
• personalidade jurídica (não é sujeito de direitos)
• patrimônio próprio
• capacidade processual
Excepcionalmente, órgãos independentes e autônomos podem ter capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas institucionais (capacidade processual = personalidade judiciária). Ex.: Ministério Público; Defensoria P

Qual é a diferença entre empresa pública e sociedade de economia mista?

a) A forma de organização da empresa pública pode ser qualquer forma admitida em Direito, enquanto a sociedade de economia mista só pode ser S.A (Sociedade Anônima).
b) A empresa pública tem composição de capital público, podendo ser de mais de um ente federativo ou de pessoa da Administração indireta, enquanto a sociedade de economia mista possui composição de capital público e privado, com a maioria das ações com direito a voto sendo do Poder Público ou de pessoa da Administração.
c) A empresa pública não pode falir de acordo com a Lei n. 11.101/2005, enquanto a sociedade de economia mista pode falir.
d) A responsabilidade por danos causados a terceiros é subjetiva para a empresa pública e objetiva para a sociedade de economia mista.

Isso é o que mais vão perguntar no concurso: diferença entre termo de fomento; termo de colaboração e acordo de cooperação:

a) Termo de colaboração - SIM - Administração Pública
b) Termo de fomento - SIM - Organização da Sociedade Civil
c) Acordo de cooperação - NÃO

Quais são as excludentes da responsabilidade objetiva?

a) Caso fortuito/força maior; Culpa exclusiva da vítima.
b) Culpa exclusiva da vítima; Omissão estatal.
c) Caso fortuito/força maior; Omissão estatal.

O prazo de prescrição Estado x Agente é de 5 anos. Analise as afirmativas abaixo:
Ação direta da vítima em face do agente.
Vítima X Agente
STF entende que não cabe ação direta da vítima em face do agente (Teoria da dupla garantia. Garantia para a vítima demandar o Estado com base na responsabilidade objetiva. E garantia do agente público só responder perante o Estado).
VÍTIMA ESTADO AGENTE
SUBJETIVA OBJETIVA
a) Se uma pessoa é atingida por bala perdida durante confronto entre policiais e criminosos, o Estado deverá ser condenado a indenizar, mesmo que a parte autora não consiga provar que a bala partiu dos policiais; Estado poderá provar.
b) MORTE DE JORNALISTA. AÇÃO POLICIAL. O Estado responde de forma objetiva pelos danos causados a profissional de imprensa ferido, por policiais, durante cobertura jornalística de manifestação pública em que ocorra tumulto ou conflito, desde que o jornalista não haja descumprido ostensiva e clara advertência quanto ao acesso a áreas definidas como de grave risco à sua integridade física, caso em que poderá ser aplicada a excludente da responsabilidade por culpa exclusiva da vítima.
c) É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção.
d) Na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus à indenização, sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante.

O ativo constitui a execução material de atos administrativos, por isso também são chamados de atos materiais. Assim, há previamente um ato administrativo, uma manifestação de vontade do Estado; quando essa manifestação estatal é implementada (executada), há o fato administrativo. Exemplos: Ordem da Administração para demolição de casa construída em local inapropriado (ato administrativo). O fato administrativo é a efetivação da demolição. Gari varrer rua, médico fazer cirurgia em hospital público etc.

É objetivo de interesse público a atingir. Não há ato administrativo que não vise a interesse público. O Direito não admite ato administrativo sem finalidade pública ou desviado de suas finalidades específicas. A finalidade do ato administrativo é aquela que a lei indica.

O que é motivo em um ato administrativo?

a) A situação de fato e de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.
b) A justificação, a explicação das razões que levaram o agente público a praticar o ato administrativo.
c) A presunção de que o ato foi praticado de acordo com a lei.

O que é objeto em um ato administrativo?

a) Corresponde ao efeito prático ou jurídico pretendido com a edição do ato administrativo.
b) O fim mediato do ato administrativo.
c) A possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração.

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