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Questão 29 Leia os trechos abaixo, extraídos do Prefácio a Sonhos d’Ouro, de José de Alencar. A) Defendendo-se dos críticos que acusavam seus livr...

Questão 29
Leia os trechos abaixo, extraídos do Prefácio a Sonhos d’Ouro, de José de Alencar.

A) Defendendo-se dos críticos que acusavam seus livros de “confeição estrangeira”, Alencar redige um verdadeiro manifesto a favor do que se pode chamar de “realismo”, sobre o qual deveria se pautar o novo romance brasileiro: “aclimatação da flor mimosa, embora planta exótica, trazida de remota plaga”.
B) Parte de um projeto consciente de construção da nova literatura brasileira, o romance de Alencar moldou-se em conformidade com as tendências universalistas do romantismo, segundo os tratados clássicos de retórica.
C) No Prefácio acima, o autor faz a apologia de uma só língua e literatura portuguesa: como “decretaram uns gênios em Portugal”, escreve Alencar, “não temos, nem podemos ter literatura brasileira”.
D) O povo a que se refere Alencar no trecho final é o brasileiro. De acordo com a noção de “cor local”, própria do romantismo, raça e natureza não são elementos decisivos nas particularidades linguísticas de cada nova nação.

Essa pergunta também está no material:

Prova 2 Pedagogia EAD UFU
36 pág.

Pedagogia Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de JaneiroFundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

💡 1 Resposta

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Analisando as alternativas: A) Correta. Alencar defende a aclimatação de elementos estrangeiros no romance brasileiro. B) Incorreta. Alencar não moldou seu romance de acordo com as tendências universalistas do romantismo. C) Incorreta. Alencar defende a existência de uma literatura brasileira distinta. D) Incorreta. Alencar se refere ao povo brasileiro e valoriza a noção de "cor local". Portanto, a alternativa correta é a letra A) Defendendo-se dos críticos que acusavam seus livros de “confeição estrangeira”, Alencar redige um verdadeiro manifesto a favor do que se pode chamar de “realismo”, sobre o qual deveria se pautar o novo romance brasileiro: “aclimatação da flor mimosa, embora planta exótica, trazida de remota plaga”.

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