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ínimo. Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming O Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming foi criado pelo notável Dr. W. Edward Deming, estatístico norte-americano que ...

ínimo.
Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming
O Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming foi criado pelo notável Dr. W. Edward Deming, estatístico norte-americano que ajudou na recuperação da indústria japonesa, introduzindo sua teoria sobre Qualidade, a partir de 1950. O ciclo é mostrado de forma adaptada, para um melhor entendimento, na Fig. 13.1, resumindo-se, no Quadro 13.1, seus aspectos mais relevantes.
P (PLAN) — PLANEJAR
Antes do início de qualquer projeto deve ser feito um bom planejamento. O planejamento leva em conta os recursos disponíveis e deve ser consenso na equipe que vai executar as tarefas. Desta maneira haverá maior participação e comprometimento. Todos se sentirão importantes por serem ouvidos e por fazerem parte do projeto.
A elaboração do Plano de Ação envolve as seguintes atividades:
• Estabelecimento das metas de forma quantificada, com prazos definidos;
• Estabelecimento dos métodos para as metas serem alcançadas;
ÿ O que deve ser feito (atividades a serem executadas).
ÿ Quem vai fazer (responsável pelas atividades).
ÿ Quando deve ser feito (cronograma das atividades).
ÿ Onde deve ser feito (finalidade das atividades).
ÿ Como fazer (procedimentos detalhados; informando que recursos, insumos, equipamentos e pessoas serão necessários; nos locais e tempos previstos).
ÿ Quanto custa para executar.
O Planejamento não é uma tarefa fácil e envolve muitos estudos e contatos pessoais.
D (DO) — FAZER
Consiste no treinamento do pessoal envolvido no processo, para que recebam todas as informações e a motivação para executar bem e com prazer as atividades previstas.
O planejamento existente deve, então, ser cumprido, seguindo cronograma existente, nos locais previstos e obedecendo ao procedimento determinado.
C (CHECK) — VERIFICAR
A verificação implica o acompanhamento da execução das atividades planejadas e a análise dos seus resultados. Enquanto tudo ocorrer normalmente, de acordo com o previsto, nada deve ser feito; os procedimentos previstos devem ser mantidos e a verificação deve continuar. Quando, no entanto, ocorrer uma anormalidade, deve-se passar para a fase seguinte — ATUAR.
A (ACTION) — ATUAR
Esta fase ocorre quando a verificação indica a existência de anormalidades no processo. Consiste em uma atuação corretiva quando são constatados, na fase de verificação (C), desvios em relação às diretrizes estabelecidas no planejamento (P), devendo ser conduzida de tal modo que o desvio não volte a ocorrer. Esta atuação deve servir, também, de avaliação em busca de oportunidades de melhoria.
GESTÃO DA QUALIDADE NA FARMÁCIA HOSPITALAR
A razão de ser do hospital é o paciente. Desta forma, ele é o centro de atenção da equipe de saúde no desenvolvimento de suas atividades.
Como fazer a gestão? Que modelo gerencial adotar? Modelo é algo para dar a direção, para orientar e indicar caminhos na organização das atividades da Farmácia no ambiente hospitalar. Neste contexto, deve-se saber onde estamos e para onde vamos.
Existem vários instrumentos de avaliação da qualidade de prestação de serviço, que estão sendo aplicados nos hospitais, tais como: Normas técnicas NBR ISO 9001-2000, Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations, Programa de Controle da Qualidade Hospitalar — CQH, Fundação Prêmio Nacional da Qualidade, Prêmio Nacional de Gestão em Saúde — PNGS (2004), Prêmio Qualidade do Governo Federal — PQGF, o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar da Organização Nacional de Acreditação — ONA.
Todos esses instrumentos fazem parte do Sistema de Avaliação dos Hospitais para melhoria da qualidade, cabendo aos farmacêuticos hospitalares conhecê-los, para escolher um modelo de gestão mais apropriado para a Farmácia Hospitalar, de acordo como o instrumento de avaliação adotado pelo hospital.
Vale lembrar que os instrumentos de avaliação mencionados têm em comum os Princípios da Qualidade, ou seja, satisfação do cliente; envolvimento de todas as pessoas; gestão participativa; gestão de processos; valorização das pessoas; constância de propósitos; não-aceitação de erros; melhoria contínua.
Destacam-se, a seguir, algumas etapas para a Gestão da Qualidade na Farmácia Hospitalar.
Fig. 13.1 Representação gráfica adaptada do ciclo PDCA.
QUADRO 13.1 Aspectos mais relevantes do ciclo PDCA
P (PLAN) PLANEJAR DESCRIÇÃO
1 Identificar o problema
2 Observar em grupo
3 Analisar causa fundamental, uma ou mais
4 Avaliar as alternativas para solução do problema
5 Escolher a melhor alternativa
6 Elaborar plano de ação
D (DO) FAZER
7 Educar e treinar os membros da equipe
8 Executar as tarefas planejadas
C (CHECK) VERIFICAR
9 Verificar checar os itens de controle e comparar com a meta
A (ACTION) ATUAR
10 Atuar de forma corretiva
11 Padronizar os procedimentos
Leitura de Cenário
A realização da leitura dos cenários externo e interno do ambiente hospitalar é de extrema importância. Como fazer esta leitura de cenário? Por exemplo: você é contratado por um hospital e precisa saber em que ambiente irá desenvolver as suas novas atividades, ou seja, quais são seus paradigmas, valores, a cultura que predomina naquela Instituição e como a Farmácia Hospitalar está relacionada com as demais áreas. Deve-se estar preparado para enfrentar e se adequar aos novos paradigmas, ou seja, globalização da economia; o poder da informação e do conhecimento, isto é, tem mais poder quem tem maior capacidade de compartilhar os seus conhecimentos, daí a importância da educação continuada; a parceria com delegação de autoridade, pois ninguém consegue fazer tudo sozinho, tem que aprender a ser líder e dividir responsabilidades de forma compartilhada, e saber compor e trabalhar em equipe; ampliação dos direitos humanos, por meio da cartilha dos direitos e deveres do paciente, a lei do consumidor; a educação como um processo de vida, disposição para reaprender com suas experiências adequando às necessidades do mundo moderno; a busca contínua da qualidade em todos os processos desenvolvidos.
Qual o cenário, em termos de Brasil, quanto às políticas de saúde, de medicamentos e Assistência Farmacêutica?
A Constituição da República do Brasil promulgada em 1988, no seu capítulo da Saúde, artigo 196 (BRASIL, 1988, p. 37), assegura que:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
É importante lembrar que foi por meio do movimento da Reforma Sanitária, tendo como expoente a 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, que se deu a definição do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta Conferência possibilitou a participação de todos os segmentos da sociedade brasileira e estabeleceu princípios e diretrizes que, posteriormente, formaram a base do capítulo da Saúde na Constituição Federal.
O intuito da criação do SUS visava a integração das ações e serviços de saúde na perspectiva de um sistema único, ou seja, um sistema formado por várias instituições públicas federais, estaduais e municipais, complementado pelo setor privado contratado ou conveniado.
Neste modelo, segundo Amaral (2000, p. 12):
[…] a assistência é dividida em três grandes eixos. Na base está a atenção primária voltada para promoção, prevenção de saúde e as doenças mais corriqueiras, seguida pela secundária, que tem como foco o atendimento das especialidades básicas, e no pico a atenção terciária, que atende as situações de maior complexidade.
Os princípios norteadores que compõem o SUS são: universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; eqüidade no acesso; integralidade de assistência dos serviços de ações de saúde.
As diretrizes previstas no Artigo 198 da Constituição Federal, segundo as quais o SUS se organiza, são: descentralização, com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, promoção, prevenção, cura e reabilitação; participação da comunidade.
As leis orgânicas foram elaboradas e aprovadas para orientar as atuações de garantia ao cuidado à saúde. A Lei Orgânica da Saúde

Essa pergunta também está no material:

2008 - Farmacia Clinica e Atencao Farmaceutica
527 pág.

História Colegio AnchietaColegio Anchieta

💡 1 Resposta

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O Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Deming, foi criado pelo Dr. W. Edward Deming, estatístico norte-americano. Esse ciclo é composto por quatro etapas: Planejar (Plan), Fazer (Do), Verificar (Check) e Atuar (Act). Cada etapa tem sua importância no processo de melhoria contínua.

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