Leia os textos a seguir: Texto I Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com Ele, em ouro, o alto-relevo Faz de uma flo...

Leia os textos a seguir: Texto I Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com Ele, em ouro, o alto-relevo Faz de uma flor. [...] Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e enfim, No verso de ouro engasta a rima, Como um rubim. Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito Adaptado de: BILAC, Olavo. Profissão de fé. In: Poesias. Rio de Janeiro: Agir, p. 39-40. Texto II Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei!' - "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - A grande arte é como Lavor de joalheiro. Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo". Adaptado de: BANDEIRA, Manuel. Os sapos. In: Antologia poética. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1976, p. 24. Considerando os poemas, avalie as afirmações a seguir: I. O poema de Bandeira critica a linguagem excessivamente formal dos parnasianos, que se pautam em regras rigidamente preestabelecidas, tornando-se, assim, texto exemplar do modernismo. II. Bilac defende uma criação literária voltada para as massas, principalmente operários que utilizam ferramentas pesadas. III. Os dois poemas se distinguem apenas no que se refere à métrica, pois estão filiados ao mesmo movimento estético. É correto apenas o que se afirma em: A III, apenas. B I, II e III. C I, apenas. D II e III, apenas. E II, apenas.