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Respostas
A saída temporária é um benefício concedido ao condenado que cumpre pena privativa de liberdade em regime semiaberto, visando seu gradativo retorno ao convívio social, em determinadas ocasiões e para a participação em atividades que contribuam para sua ressocialização. A concessão da saída temporária depende de autorização do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária, obedecendo a requisitos como comportamento adequado, cumprimento mínimo de um sexto da pena (se primário) ou um quarto dela (se reincidente) e compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. A saída temporária pode ser concedida até 5 vezes ao ano, com duração máxima de 7 dias por período. Além disso, o juiz pode impor condições como fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada, recolhimento noturno, proibição de frequentar certos locais, entre outras. Em casos de frequência a cursos profissionalizantes ou de ensino, o tempo de saída será o necessário para cumprir as atividades. As autorizações de saída devem ter um intervalo mínimo de 45 dias entre uma e outra. Em casos de autorização de saída temporária, o juiz pode definir a fiscalização por meio de monitoração eletrônica. O benefício pode ser revogado se o condenado cometer crime doloso, for punido por falta grave, desrespeitar as condições impostas ou mostrar baixo aproveitamento do curso, mas pode ser recuperado em certas situações, como absolvição no processo penal.
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