O filósofo norte-americano Ronald Dworkin (2003), em Domínio da vida: aborto, eutanásia e liberdades individuais, sustenta que nesse debate a problemática diz respeito à interpretação, uma vez que o conflito se dá entre a defesa da vida em potencial do feto e a dos direitos de reprodução de uma mulher — e, por fim, da sua autonomia. Ou seja, uma decisão sobre o aborto nesses termos é julgada em uma esfera valorativa que reúne a moral, a ética e o direito e que tem como método a interpretação. Entretanto, o que deve prevalecer é a dignidade humana.
O filósofo Dworkin compreende que a interpretação jurídica em torno do aborto não deve ferir a dignidade humana da mãe.
Analise as afirmativas:
I - Dworkin defende que a dignidade humana da mulher, em casos de anencefalia e estupro, prevalece sobre a do feto.
II - Para Dworkin, o feto se prevalece sobre a vida da mãe em quaisquer circustâncias.
III - Dworkin concorda com o aborto em casos de anencefalia e não em casos de estupro, por exemplo.
De acordo com o filósofo, é correto o que se afirma em:
II apenas.
I apenas.
I e II.
II e III.
I, II e III.
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