O colégio BH (nome fictício) é uma instituição de ensino da rede particular em Goiânia, que oferta os três níveis da educação básica – Educação Infantil, Fundamental e Ensino Médio. Com cinquenta anos de existência e sob uma gestão familiar, atualmente composta pelos filhos da fundadora, que aposentou se, a escola já participou e participa da formação de muitos cidadãos.

         Em 1975, a escola teve a presença de uma psicóloga escolar que realizava teste em alunos com o objetivo de acompanhar o rendimento e aprendizagem das turmas escolares. A psicóloga fazia orientação profissional, psicodiagnóstico e aplicação de testes e escalas de inteligência nos estudantes. Já na década de 80, a escola optou por trabalhar somente com parcerias e encaminhamentos dos estudantes para que os profissionais atendessem nos seus consultórios.

         Em 2015, com o aumento do número de alunos de inclusão na escola, contratou-se uma psicóloga escolar para acompanhar os alunos. Porém, a nova gestão não percebeu uma necessidade do trabalho da psicologia escolar, uma vez que, apesar da psicóloga atender muitos alunos, o tempo era reduzido e a maioria deles ficavam desamparados.

         Porém, a escola tem se tornado cada vez mais uma referência para alunos de inclusão e os pais começaram a solicitar psicóloga escolar para se sentirem mais amparados no processo de ensino aprendizagem dos seus filhos. Dessa vez, os gestores procuraram uma psicóloga escolar com especialidade na área. O único desejo da escola, é que essa profissional atue na área da inclusão. Os gestores são resistentes com o trabalho da psicologia escolar, mas se sentem pressionados pelos pais e contratam uma psicóloga.

Diante do caso, responda: 

a)     Explique como a Psicologia na relação com a Educação, ao longo da História, contribuiu com formas de exclusão nos processos de ensino aprendizagem. Encontre no caso elementos que demonstrem resquícios do processo histórico de construção da Psicologia Escolar.