Vamos analisar cada alternativa: a. A Constituição Federal faz referência expressa ao direito fundamental à intimidade, mas nada dispõe acerca da existência de um direito fundamental à vida privada. - Esta afirmação está correta, pois a Constituição Federal faz referência ao direito à intimidade, mas não menciona explicitamente o direito à vida privada. b. Embora uma parte da doutrina trate privacidade, intimidade e vida privada como noções idênticas, a outra parte procura traçar campos distintos para cada um dos três conceitos, sendo que essa visão tripartida foi agasalhada no voto do Min. Ayres Brito no julgamento pelo STF da ADIn n. 4.277 (julgada em 05.05.2011), relativa ao reconhecimento das uniões homoafetivas. - Esta afirmação está correta, pois destaca a visão tripartida dos conceitos de privacidade, intimidade e vida privada. c. Para a doutrina que admite a tripartição conceitual, o direito à privacidade seria um gênero, que comporta duas espécies: direito à vida privada e direito à intimidade. Nesse sentido, o gênero “direito à privacidade seria o direito da personalidade atribuído a toda pessoa de manter certos momentos, aspectos, informações e dados relacionados à própria vida ao abrigo de invasões e divulgações não autorizadas. - Esta afirmação está correta, pois explica a relação entre o direito à privacidade, vida privada e intimidade. d. Para a doutrina que admite a tripartição conceitual, o direito à vida privada é a espécie dentro do gênero “direito à privacidade” que constitui a esfera de maior amplitude. Diz respeito ao indivíduo em face de seus parentes, amigos, e pessoas próximas, como colegas de trabalho e relações comerciais. Assim, o direito à vida privada é o direito à privacidade inserido em um contexto de convivência social (exemplos: e-mails, fatos ocorridos na residência, viagens, momentos de lazer, hábitos consumistas, estilo de vida etc.). - Esta afirmação está incorreta, pois inverte a relação entre o direito à vida privada e à privacidade. e. Para a doutrina que admite a tripartição conceitual, o direito à intimidade é a espécie dentro do gênero “direito à privacidade” que constitui o círculo de amplitude mais reduzida. Diz respeito ao indivíduo consigo mesmo, apenas. Está ausente o elemento da convivência social. Seriam exemplos de aspectos englobados pelo direito à intimidade o diário, as dores e traumas que a pessoa mantém reservadas para si e a inviolabilidade da nudez. - Esta afirmação está correta, pois descreve corretamente o direito à intimidade. Portanto, a alternativa incorreta é a letra d.
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