Vamos analisar cada afirmação: I. O processo judicial prosseguiu rumo ao julgamento de mérito, que foi de improcedência na primeira instância. A sentença de improcedência foi confirmada pelo Tribunal de segunda instância, com menção expressa ao direito ao esquecimento, e à necessidade de ponderação com o direito à informação; - Verdadeira. II. O principal argumento acolhido no acórdão de mérito e favorável ao Google foi o teor do art. 19, § 1º, do Marco Civil da Internet (Lei n. 12.965/2014): “§ 1º A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena de nulidade, a identificação clara e específica do conteúdo apontado como infringente, que permita a localização inequívoca do material”; - Verdadeira. III. Em 2018, o STJ realiza uma virada em sua jurisprudência, determinando que o Google impeça as buscas em seu serviço (desindexação) relativas a um outro caso, envolvendo uma Promotora de Justiça que, no passado, fora acusada de fraudar um concurso público. Nesse caso, não houve a menção específica à necessidade de indicação dos endereços eletrônicos específicos (URLs) com o conteúdo que deve ser escondido dos resultados de busca; - Verdadeira. IV. A decisão do STJ, em 2018, acerca desse outro caso relativo à Promotora de Justiça acusada, no passado, de fraude em um concurso público, não representa uma inversão do entendimento que vinha sendo adotado em casos como o caso Xuxa, mas, sim, o aprofundamento da mesma linha que já era adotada anteriormente. - Falsa. Portanto, a alternativa correta é: b. Somente as afirmações I, II e III são verdadeiras.
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Direito Tributário e Processo Tributário
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