Ana Oliveira, que adquiriu um eletrodoméstico, uma geladeira modelo X, fabricada pela empresa Refrigeração S.A. Após um curto período de uso, a ge...

Ana Oliveira, que adquiriu um eletrodoméstico, uma geladeira modelo X, fabricada pela empresa Refrigeração S.A. Após um curto período de uso, a geladeira apresentou defeito no sistema de refrigeração, deixando de funcionar adequadamente. Diante disso, Ana acionou a empresa fabricante buscando a reparação do dano. A empresa se recusou a realizar o conserto do eletrodoméstico sob a alegação de que o defeito não estaria coberto pela garantia, alegando desgaste natural do produto, mesmo este se encontrado dentro do prazo de garantia. Diante da recusa da empresa, Ana ingressou com uma ação de reparação de danos materiais e morais perante a Vara Cível da Comarca de Mirador/MA. Durante a tramitação do processo, Ana requereu a inversão do ônus da prova com base no Código de Defesa do Consumidor, argumentando que não possui meios de provar de forma inequívoca a causa do defeito na geladeira, ao passo que a empresa detém os meios técnicos e informações necessárias para elucidar o problema. O juiz indeferiu o pedido de inversão do ônus da prova, fundamentando que a autora não havia demonstrado suficientemente sua hipossuficiência ou a verossimilhança das alegações. Desesperado com a decisão, Ana Oliveira procurou você para atuar como seu advogado e interpor o recurso apropriado (exceto os embargos declaratórios). Você deve abordar todos os aspectos do direito material e processual relevantes em sua defesa. Ana Oliveira recebeu a intimação eletrônica em 15 de abril de 2024. A peça processual deve ser protocolada no último dia do prazo