Leia os textos a seguir: Texto I [...] Parece óbvio dizer que a mulher não deve deixar de ser contratada porque está grávida. Ou não deve deixar de...

Leia os textos a seguir: Texto I [...] Parece óbvio dizer que a mulher não deve deixar de ser contratada porque está grávida. Ou não deve deixar de ser promovida porque está grávida. Ou não pode ser demitida porque teve filhos. Certo? Mas por conta de vieses conscientes e inconscientes isso acontece. Para você ter uma noção: Apenas 54,6% das mães com filhos pequenos estão empregadas; no caso dos homens o percentual é de 89,2%, segundo uma pesquisa do IBGE; Após 24 meses, quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade são demitidas, de acordo com um estudo da FGV; 27% das mulheres têm medo da demissão por serem mães, segundo levantamento da Famivita. Texto II A probabilidade de emprego das mães no mercado de trabalho formal aumenta gradualmente até o momento da licença, e decai depois. É o que diz a pesquisa “The Labor Market Consequences of Maternity Leave Policies: Evidence from Brazil”, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo aponta que cerca de 50% das mulheres perdem o emprego após a licença-maternidade, e que a maior parte das saídas do mercado de trabalho se dá sem justa causa e por iniciativa do empregador. Texto III Nós falamos sem parar sobre a importância da família; ainda assim o trabalho necessário para se construir uma família é completamente