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AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA 00º VARA DA COMARCA DE CIDADE/UF AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/ INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL Em face de FULANO DE TAL, co...

AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA 00º VARA DA COMARCA DE CIDADE/UF AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/ INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL Em face de FULANO DE TAL, com endereço na Rua TAL – Bairro TAL – CIDADE/UF – CEP: 000000, pelos seguintes fatos, fundamentos e razões de direito: DAS PUBLICAÇÕES Inicialmente requer que todas as publicações e notificações referente ao processo em epígrafe sejam realizadas em da Drª FULANA DE TAL– OAB-UF n° 00000, na forma do art. 236, §1º do NCPC, sob pena de nulidade. DOS FATOS A autora devido a graves problemas financeiros, onde sequer podia arcar com os compromissos básicos de pagamento do consumo de energia elétrica e água, ficou por algum tempo residindo com parentes. Posteriormente, quando conseguiu normalizar sua situação econômica procurou a ré para poder regularizar o fornecimento de energia elétrica de sua residência, momento no qual obteve a 2ª via de todas as faturas em atraso e quitou-as. (doc. em anexo). Após a quitação das faturas em atraso, a autora solicitou a ré o religamento da energia elétrica em sua residência. Quinze dias depois, a ré compareceu a residência da autora para efetuar a religação da eletricidade, momento no qual lavrou o TOI – Termo de Ocorrência de Irregularidade, informando que estava havendo furto de energia e solicitando o comparecimento da autora à agência da ré. A autora compareceu a agência da ré e foi informada que só poderia ter o fornecimento de energia elétrica restabelecido caso assinasse o “Contrato de Confissão de Dívida e Parcelamento de Débito – Consumo Irregular”, no valor apurado de R$ 0000 (REAIS) tendo em vista a irregularidade constatada pelos técnicos da ré. Mesmo esclarecendo que não tinha nenhum “gato” em seu relógio e indignada com aquela informação, não possuindo outra saída, pois necessitava da energia elétrica, a autora assinou a confissão de dívida e efetuou o pagamento do sinal de R$ 0000 (REAIS), parcelando o remanescente em TANTAS parcelas no valor de R$ 000 (REAIS), as quais estão sendo cobradas juntamente com a fatura mensal de consumo de energia (contrato em anexo). DA ILEGALIDADE DO TOI A ré, um particular, foi quem apurou a ocorrência de irregularidade na residência da autora e não a Administração Pública. Neste sentido, o TOI lavrado não possui qualquer validade jurídica para comprovar a existência de furto de energia, visto que será a palavra de um particular (ré) contra a palavra de outro particular (autora). Somente os agentes da administração pública direta ou indireta é quem podem dizer se houve ou não furto de energia. A ré, por ser apenas delegatária de serviço público, não integra a administração pública e neste sentido seus agentes não praticam atos administrativos típicos. DO CONSUMO RECUPERADO PELA RÉ Caso Vossa Excelência entenda pela legalidade do TOI lavrado, deve-se ter em mente outras considerações: A ré, de forma unilateral, apurou que a autora estava “furtando” energia elétrica entre o período de DIA/MÊS/ANO a DIA/MÊS/ANO, e que o total apurado de energia elétrica furtada foi de 00000 kwh, gerando uma dívida total de R$ 0000 (REAIS). Neste sentido, o consumo apurado pela ré foi de 000 kwh por mês, sendo que o consumo da autora sempre foi na faixa de 00 Kws por mês, conforme demonstrativo em anexo. Verifica-se portanto a total inconsistência do valor apurado pela ré quando apontou um consumo de 000 kws por mês. 2012.700.013269-2 XXXXXXXXXXXX(a) SIMONE CAVALIERI FROTA FORNECIMENTO DE ENERGIA - ELÉTRICA IRREGULARIDADE CONSTATADA ATRAVÉS DE LAUDO DA RÉ TERMO DE OCORRÊNCIA INVÁLIDO, EIS QUE REALIZADO DE FORMA UNILATERAL PELA EMPRESA RÉ, NÃO PERMITINDO O CONTRADITÓRIO - DESNECESSÁRIA A REALIZAÇÃO DE QUALQUER PERÍCIA, DILIGÊNCIA OU DILAÇÃO PROBATÓRIA PARA O DESLINDE DO FEITO - PORTANTO, INCABÍVEL A PRELIMINAR SUSCITADA PELA CERJ - CANCELAMENTO DA MULTA QUE SE IMPÕE -- SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO EFETUADA SEM CAUSA LEGÍTIMA - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA QUE CORRETAMENTE APRECIOU A QUESTÃO, MERECENDO PARCIAL REFORMA PARA MAJORAÇÃO DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, CONSIDERANDO O TEMPO DE PERMANÊNCIA SEM LUZ (DEZ DIAS) - ASSIM, ATENTANDO PARA A REPROVABILIDADE DA CONDUTA ILÍCITA E GRAVIDADE DO DANO POR ELA PRODUZIDO, ARBITRA-SE A VERBA INDENIZATÓRIA EM R$5.000,00 - PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. Há que se referir que aos Juizados é permitido o controle das cláusulas e práticas abusivas. Destarte, faz-se necessário a providência jurisdicional, em prol dos consumidores para que o direito consagrado no Código do Consumidor, não seja violado, com o corte da energia elétrica que é considerado serviço essencial; coibindo o abuso na cobrança, que deve ser efetuada pelos meios legais em direito admitidos. DO DANO MORAL É notório que a autora sofreu dano moral, pois está sendo acusada pela ré de furto de energia elétrica e por ter sido coagida a assinar o TOI sob pena de não ter o serviço de energia elétrica restabelecido. Cabe salientar a lição do Professor Desembargador SÉRGIO CAVALIERI FILHO, em sua obra “Programa de responsabilidade Civil”, Ed. Malheiros, 1998, o qual ensina que: “...deve ser reputado como dano moral, a dor, o vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo a normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar... Se assim não se entender, acabaremos por banalizar o dano moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos mais triviais aborrecimentos”. Na jurisprudência: 2012.700.080201-8 XXXXXXXXXXXX(a) ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA Ação proposta pela ora Recorrente objetivando o cancelamento da cobrança de R$ 0000 (REAIS), decorrente de suposta irregularidade apontada no medidor de seu imóvel, bem como a manutenção do fornecimento de energia elétrica e indenização por dano moral. Tutela antecipada deferida às fls. 00. Sentença que julga procedente em parte o pedido, condenada a Ré ao pagamento de R$ 000 (REAIS), para reparação do dano moral (fls. 00/00). Recurso da Autora (fls. 00/00). É o Relatório. Recorrida que impôs à Recorrente o pagamento de R$ 000 (REAIS), a título de cobrança de consumo de energia elétrica, em decorrência de irregularidade que teria sido encontrada no medidor de seu imóvel. Inexistindo prova de que tenha sido essa irregularidade provocada pela Recorrente, tal cobrança deve ser cancelada. Dano moral configurado, como bem concluiu a sentença, comportando, no entanto, majoração a indenização fixada, uma vez que a Recorrente declarou em AIJ (fls. 00) ter ficado privada do serviço de energia elétrica por 05 dias, sem que tivesse sido previamente notificada do corte. Provimento parcial do recurso para declarar inexistente o débito de R$ 000 (REAIS), imputado à Recorrente, impondo-se multa de R$ 000 (REAIS) por sua eventual cobrança, e para majorar a indenização por dano moral para R$ 0000 (REAIS), corrigidos a partir desta data até o efetivo pagamento. Sem ônus sucumbenciais porque não verificada a hipótese prevista no artigo 55, caput da Lei 9.099/95. DOS PEDIDOS A autora pretende provar o alegado por todos os meios em direito permitidos, sem exclusão de nenhum, e em especial pela juntada de documentos e depoimento das partes e de testemunhas, caso necessário. Ante o exposto, a autora requer: 1) A citação da ré, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar resposta à presente ação no prazo legal, sob pena de revelia e confissão; 2) Inversão Dom ônus da prova; 3) Que os pedidos sejam julgados procedentes, para: 3.1) Declarar ilegal o TOI – (Termo de Ocorrência de

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Ação de Obrigação de Fazer
9 pág.

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