A formulação permite que o produto seja utilizado de modo conveniente, ou seja, é a arte de transformar um produto técnico em uma forma apropriada ...

A formulação permite que o produto seja utilizado de modo conveniente, ou seja, é a arte de transformar um produto técnico em uma forma apropriada de uso. É, portanto, a maneira de transformar um produto técnico em uma forma adequada para uso, que normalmente reúne o ingrediente ativo (ou seja, o inseticida propriamente dito), solvente (às vezes), e produto (s) inerte (s) (como talco, caulim, bentonita, etc.) e/ou adjuvante (s) (como estabilizantes, agentes molhantes, dispersantes, emulsificantes, espalhantes, adesivos, sinergistas, etc.). Uma das formulações é chamada de pó seco, que se define como: a. Os inseticidas são formulados em forma de pequenos grânulos, variando de tamanho grande (iscas) a muito pequeno (microencapsulado). Eles são sólidos e já vêm prontos para uso, sendo comumente empregados no manejo das pragas do solo. Normalmente, matracas são utilizadas para sua aplicação. b. Formulação de ingrediente ativo sob forma pastosa, para ser utilizada sem diluição, sobre partes vegetais. Normalmente é encontrada em bisnaga. c. Formulação de ingredientes ativos sólidos em pré-mistura de baixo custo, não necessita de agitação, pois não entope nem desgasta bicos, mas precisa ser pesada a campo. d. Nesta formulação barata, o inseticida em formato líquido e pré-mistura recebe um agente molhante, a fim de permitir que, na mistura com a água, forme suspensões dotadas de grande estabilidade. No entanto, é necessário manter a agitação. Seu grande problema é que desgasta e entope os bicos, tornando-o desuso na pulverização. e. Uma formulação sólida, pronta para ser utilizada, tem uma aplicação barata, sendo raramente fitotóxica, pois tem pouca adesividade à planta, o que facilita a sua deriva, além de ser de fácil transporte. No entanto, dificulta a sua pesagem a campo.