As teses da teoria da dependência que surgem na década de 1960 para repensar o modelo cepalino comandado principalmente por Celso Furtado e oferecer uma alternativa de interpretação da dinâmica social da América Latina, fazem parte do período em que o pensamento social brasileiro insere-se numa perspectiva crítica, que procura compreender a realidade local a partir da articulação de nossa economia com dinâmica do capitalismo mundial. 

O fato é que a complexa relação entre forças centrípetas e centrífugas, cujos elos estruturais não se baseiam em simples exploração e coerção, mas sobretudo nos interesses de classes dominantes nacionais e internacionais, acusa que existem desafios lançados por grupos e classes locais dominados. Assim, a preponderância externa, em situação de dependência nacional, implica a existência de uma interiorização dos interesses externos.

Desta maneira, analise as assserções abaixo e a relação proposta entre elas:

I. A crítica dos teóricos da dependência, nesse sentido, foi acentuada na análise desses fatores, pois entendiam que esses esforços para adaptarem-se não eram suficientes para garantir a posição dos países da América Latina no cenário internacional como aspirantes ao desenvolvimento. 

PORQUE

II. O imaginário que os economistas tinham no período anterior era que a capacidade de adaptação de cada país ao sistema seria responsável pelo desenvolvimento ou não de sua economia. Em síntese, acreditava-se numa espécie de “darwinismo social”, em que o determinante era a adaptabilidade às situações hostis. 

A respeito das asserções, assinale a opção correta: