No Brasil, até poucos anos atrás o poder Judiciário — pela voz de sua cúpula — guardou rigorosa fidelidade à regra par in parem non habet judicium,...

Vou analisar cada alternativa: a. No caso de reconhecimento de uma dívida contra a repartição diplomática ou consular estrangeira, a falta de pagamento permite a adoção de medidas contra seu patrimônio. Essa afirmação está incorreta, pois as missões diplomáticas e consulares possuem imunidade de execução, o que significa que seus bens não podem ser penhorados em caso de dívidas. b. A jurisprudência nacional não reconhece qualquer exceção em relação às duas imunidades. Essa afirmação está incorreta, pois existem exceções e limitações à imunidade das missões diplomáticas e consulares. c. Caso um estado soberano seja condenado pela justiça trabalhista Brasileira, estará obrigado a recolher os valores definidos na sentença. Essa afirmação está incorreta, pois os estados soberanos também possuem imunidade de execução, o que dificulta a cobrança de valores devidos. d. No caso de litígios envolvendo entes políticos brasileiros e representações estrangeiras a competência é do Superior Tribunal de Justiça. Essa afirmação está incorreta. A competência para julgar esses casos é do Supremo Tribunal Federal. e. A imunidade de execução contra repartições estrangeiras não comporta exceções, de modo que um indivíduo, mesmo vencedor numa ação trabalhista, não tem a garantia de que efetivamente receberá os valores devidos. Essa afirmação está correta. A imunidade de execução das missões diplomáticas e consulares não comporta exceções, o que pode dificultar o recebimento de valores devidos mesmo em caso de vitória em uma ação trabalhista. Portanto, a alternativa correta é a letra e.