A neuroplasticidade reconhece o papel fundamental que o ambiente desempenha na modulação da atividade genética, permitindo que o sujeito realize su...

A neuroplasticidade reconhece o papel fundamental que o ambiente desempenha na modulação da atividade genética, permitindo que o sujeito realize sua própria reconstrução a partir da interação do genoma com o meio ambiente. É importante entender que essa flexibilidade dos neurônios é constante conexão, desconexão e reconexão, dependendo principalmente do quão consolidadas são essas redes interconectadas e o quanto elas são usadas no cotidiano. (Araya-Pizarro; Pastén, 2020, p. 5) Analise, sobre a plasticidade cerebral: i) para Silva e Kleinhans (2006, p. 130) pode ser denominada “para referenciar a capacidade adaptativa do sistema nervoso central; habilidade para modificar sua organização estrutural e funcional”. Dessa forma, a plasticidade cerebral pode permitir que alguma função neurológica que tenha sido lesada possa ser substituída por outra área com menor comprometimento. ii) é desenvolvida não só na fase inicial da vida ou durante a infância, mas durante a fase adulta do ser humano. A capacidade do cérebro de se manter flexível, alerta, responsivo e orientado a soluções deve-se à sua capacidade de plasticidade ao longo da vida. Em certo ponto, os neurocientistas pensaram que apenas cérebros infantis eram plásticos […] no entanto, dados de primatas não humanos e humanos, descobertos nas últimas duas décadas, confirmaram que o cérebro mantém sua plasticidade ao longo da vida. (OCDE, 2003, p. 96) iii) é fundamental para a aprendizagem, ou seja, a qualidade das oportunidades e estímulos está intrínseca no desenvolvimento. Por isso, é importante “exercitar” o cérebro com dados novos, com desafios e novas experiências, certamente, promotoras de aprendizagem.