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O livro A produção do fracasso escolar, de Maria Helena Souza Patto, tornou-se uma obra de referência para pesquisadores em Educação, gestores de s...

O livro A produção do fracasso escolar, de Maria Helena Souza Patto, tornou-se uma obra de referência para pesquisadores em Educação, gestores de sistemas e professores. Ao estudar o cotidiano escolar e as sutilezas das relações entre professores e alunos de classes sociais menos favorecidas, ela denuncia o preconceito e a discriminação negativa constitutivos das relações escolares que conduzem a produção do insucesso escola. A crença dos professores e profissionais da Educação de que os alunos oriundos de extratos socioeconômicos mais pobres são considerados incapazes de aprender gera uma espécie de “profecia autorrealizadora”, em que as teorias pseudocientíficas sempre estiveram em função de legitimar a exclusão e a dificuldade de aprendizagens desses alunos, ocultando como a produção do fracasso escolar faz parte de uma cultura pedagógica complexa que possuía como objetivo classificar e selecionar alunos. CARVALHO, J. S. F. de. A produção do fracasso escolar: a trajetória de um clássico. Psicologia USP, São Paulo, v. 22, n. 3, jul., 2011, p. 569-578. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/CGNjzvDkKNcTxbKn86fTX3x/. Acesso em: 2 nov. 2023. Em relação aos fatores sociais, cientificistas e psicossociais explicativos que influenciaram a produção do fracasso, está correta a alternativa: Teorias que mostravam a escola como um aparelho ideológico do Estado e as teorias da carência cultural. Teorias racistas, teses da diferença e inferioridade cultural, laudos sobre distúrbios de personalidade, obstáculos afetivos e familiares. Teorias críticas da reprodução da desigualdade social e a educação compensatória que produzia a personalização do ensino. Cientificismo do laudo que produz rótulos e categorias capazes de orientar o ensino. Teorias do aluno problema, sobre os “distúrbios de personalidade” e as teorias de inclusão e equidade educacional.

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Vamos analisar as alternativas: A) Teorias que mostravam a escola como um aparelho ideológico do Estado e as teorias da carência cultural. B) Teorias racistas, teses da diferença e inferioridade cultural, laudos sobre distúrbios de personalidade, obstáculos afetivos e familiares. C) Teorias críticas da reprodução da desigualdade social e a educação compensatória que produzia a personalização do ensino. D) Cientificismo do laudo que produz rótulos e categorias capazes de orientar o ensino. E) Teorias do aluno problema, sobre os “distúrbios de personalidade” e as teorias de inclusão e equidade educacional. A alternativa correta é a letra B) Teorias racistas, teses da diferença e inferioridade cultural, laudos sobre distúrbios de personalidade, obstáculos afetivos e familiares. Esses fatores sociais, cientificistas e psicossociais contribuíram para a produção do fracasso escolar, conforme discutido no livro "A produção do fracasso escolar" de Maria Helena Souza Patto.

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