A biologia sintética é um ramo da biotecnologia que conjuga a biologia molecular e a engenharia, programando novas funções biológicas através da edição da informação genética. Isto permite que sejam criados microrganismos e outras células, tecidos ou seres vivos, que desempenhem funções específicas, que são úteis para o ser humano, como novos fármacos e vacinas, ou para o ambiente, como biocombustíveis. A bioinformática surge como uma interface rica em conhecimento, que combina as valências da biologia, matemática e informática. Tornou-se assim, uma excelente ferramenta de apoio à biologia molecular, permitindo analisar uma crescente quantidade de informação produzida pelos estudos científicos nesta área. Este boom de informação deu origem ao aparecimento de bases de dados que armazenam sequências de DNA, RNA ou proteínas e permitem, por exemplo, sugerir as melhores formas de intervir no metabolismo celular. Qual das alternativas NÃO apresenta uma atividade possível de ser realizada por um biólogo que trabalha com a biologia sintética em seu laboratório?

a) a construção de componentes de DNA sintéticos e até mesmo genomas sintéticos inteiros, que serão integrados em uma célula viva, para a manifestação de novos fenótipos desejados.
b) a modificação genética de células microbianas de tal forma que produzam compostos que normalmente não produziriam.
c) a criação de vias genéticas sintéticas pela introdução de combinações de genes previamente programados, e a sua otimização por evolução direcionada.
d) o desenho e síntese de enzimas de alto desempenho capazes de otimizar uma reação específica em síntese orgânica.
e) a produção de uma nova bactéria, e a introdução de material genético sintético que consiga se reproduzir da forma mais natural em seu interior.