As políticas públicas sempre foram um benefício concedido para os agricultores, sendo que o financiamento das lavouras foi o destaque destas políticas, principalmente nos anos de 1980, os agricultores buscaram muitos financiamentos. Nos anos 90, houve redução destes financiamentos. Hoje, segundo o site do Ministério da Agricultura (2013), no ano de 2012 foram liberados R$ 115,25 bilhões de reais para os agricultores, entre custeio agrícola e investimento. Essas políticas públicas estão envolvidas com todos os principais negócios que os agricultores fazem. A política pública mais acessada é o custeio agrícola, que é um programa que o governo disponibiliza um valor relativo por hectare cultivado e os agricultores encaminham os projetos de financiamento, sendo que este dinheiro é emprestado com juros baixos, e os agricultores conseguem comprar todos os insumos à vista, e então após a colheita este débito é pago ao banco. Se ocorrer alguma intempérie que poderá causar perdas de produção e os agricultores não conseguirem quitar seu débito, são amparados por um seguro chamado de Proagro, que quita sua prestação perante o banco, mediante a comprovação de compra de insumos com notas fiscais. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) o PRONAF é uma política pública desenvolvida pelo governo federal para beneficiar os agricultores com faturamento bruto anual de até R$ 160.000,00 onde é oferecido crédito com os juros mais baixos dos financiamentos rurais, partindo de 1,5% até 3,5% ao ano. Para os agricultores que tem um faturamento bruto anual maior que R$ 160.000,00 e até R$ 800.000,00 são enquadrados em outra linha de crédito chamada Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP), que também oferece financiamentos aos agricultores com juros baixos, ficando na faixa de 4,5% ao ano. Uma política pública que está alinhada com agricultores e produção de soja é o Programa Mais Alimentos, que segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) favorece a compra de maquinários agrícolas, onde o agricultor declarado no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) tem um limite de crédito de R$ 130.000,00, com juros baixos e também com bom prazo de pagamento, sendo que é de oito anos e mais três de carência podendo ser aumentado para cinco anos, e pode ser gasto como o agricultor preferir, mas claro que tem várias regras de utilização, mas é bem aceito e bem utilizado. Segundo Schlesinger (2008), outra forma de ajudar os agricultores é o Tesouro Nacional perdoando algumas dívidas do ano de 2005, devido a uma grande estiagem ocorrida naquele ano, que fez com que muitos agricultores quebrassem ou renegociassem suas dívidas, para irem pagando com o passar dos anos.