Uma das discussões realizadas quando o assunto se refere à fronteira é sobre os conflitos que a envolve. De fato, há casos de estabelecimento pacíf...

Uma das discussões realizadas quando o assunto se refere à fronteira é sobre os conflitos que a envolve. De fato, há casos de estabelecimento pacífico de fronteiras, porém, no início do século XX, o mundo possuía por volta de 50 países e hoje chegam a 200 os territórios nacionais, sendo que boa parte deles resulta de sérios conflitos, alguns deles motivados pela expansão territorial. Essas tensões envolvem dois campos opostos de forças, que são os territórios nas suas várias compartimentações e escalas. CATAIA, M. A. Fronteiras: territórios em conflitos. In: ENCONTRO PARANAENSE DE ESTUDANTES DE GEOGRAFIA (EPEG), 13., 2008, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2008. O fragmento de texto representa uma das leituras interpretativas sobre a questão das fronteiras, expressando uma dada tipologia que ainda é utilizada por alguns analistas. Sobre a tipologia de fronteira apresentada no texto, é correto afirmar que ela se refere à tipologia de fronteira apresentada por A) Jacques Ancel, que destaca a discussão com relação à fronteira de pressão, isto é, a ideia de fronteiras como isóbaras políticas, que resultam de um equilíbrio entre linhas de igual pressão e linhas de permanente tensão. B) Claude Raffestin, que compreende as fronteiras como divisões político-administrativas, mas também são encaradas como fronteiras internas, porque elas seriam a armadura de sustentação e vitalidade da fronteira externa. C) Friedrich Ratzel, que defende as fronteiras simples, com territórios que não se comunicam, ou seja, sem contato com outra área política, significando uma particular abordagem na ótica da geopolítica. D) Hildebert Isnard, que entende as fronteiras como zona de cristalização dos limites da organização do espaço realizada por distintos projetos políticos, inclusive projetos não estatais. E) Jean Gottmann, que caracteriza as fronteiras como acordadas, em que as fronteiras passam a ser desenhadas a partir dos acordos internacionais que passam a ocorrer de ambos