Isso ocorreu devido à presença de um carbono quiral na molécula da talidomida, que possui quatro grupos ligados a ele, sendo todos diferentes. Isso gera duas formas moleculares diferentes, chamadas de isômeros ópticos (R-talidomida e S-talidomida), que são semelhantes, porém possuem propriedades químicas distintas. De acordo com Florencio (2014), a R-talidomida é eficaz como medicamento, enquanto a S-talidomida é responsável pelos terríveis efeitos desse medicamento. O 2-bromobutano e o 3-cloro-2-butanol também possuem isômeros com atividades distintas, assim como a talidomida.