Em 1976 ocorreu um caso polêmico, em que Karen Ann Quinlan, com o diagnóstico de estado vegetativo persistente, foi mantida em ventilação assistida. Considerando a irreversibilidade do quadro, o pai da paciente pediu ao médico responsável pelo caso o desligamento do respirador. Frente a uma recusa, esse pedido foi encaminhado à justiça. LOPES, J.A. Bioética - uma breve história: de Nuremberg (1947) a Belmont (1979). Revista Médica de Minas Gerais, v. 24, n. 2, p. 262-273, 2014. Considerando o caso descrito acima, avalie as afirmações a seguir a respeito do posicionamento da Suprema Corte de New Jersey, com fundamento no direito de privacidade e autonomia das pessoas. I. A equipe médica, composta por uma comissão de vinte profissionais da saúde, tem o poder de manter o paciente vivo para a realização de experimentos, se achar necessário. II. Quando o paciente estiver incapaz de tomar decisões sobre o próprio tratamento, alguém pode exercer esse direito em seu nome, criando-se a figura do mandato duradouro. III. Os pacientes têm o direito de recusar um tratamento, mesmo que essa recusa possa levá-lo à morte. IV. É expressamente proibida a tomada de decisão familiar na situação descrita no texto acima, devido ao abalo sofrido pelas circunstâncias. V. As decisões que podem levar à morte de um paciente mentalmente incompetente são mais bem tomadas pela família, com o suporte de seus médicos, do que pela corte. É correto apenas o que se afirma em