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1,00 ponto(s) A Emenda Constitucional n.º 45, de 2004, inseriu os parágrafos 3º e 4º no art. 5º da Constituição Federal (CF) proclamando respectiv...

1,00 ponto(s) A Emenda Constitucional n.º 45, de 2004, inseriu os parágrafos 3º e 4º no art. 5º da Constituição Federal (CF) proclamando respectivamente que: “§ 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. § 4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.” Por sua vez, o Estatuto de Roma entrou em vigor em 25 de setembro de 2002, tendo por objeto a proteção aos direitos humanos; porém, sendo sua vigência anterior à Emenda 45/04, foi introduzido na legislação brasileira sem obedecer ao disposto no artigo em comento (exigência de 3/5 dos votos e em dois turnos em cada uma das casas legislativas). Em virtude de sua edição ser anterior à Emenda 45/04 e não ter seguido a regra constante no art. 5º, § 3º, da CF, o Estatuto não recebeu status de norma constitucional, e sim supralegal, estando abaixo da Constituição e acima das demais leis. Esse é o entendimento que prevalece para a maioria dos ministros no Supremo Tribunal Federal, porquanto, na lei, é indispensável a aprovação nos termos exigidos pelo art. 5º, § 3º, da CF (aspecto formal) para que um tratado de direitos humanos tenha status de emenda constitucional. Portanto, a aplicação no país do Estatuto de Roma, sendo norma hierarquicamente inferior à Constituição, deve submeter-se a alguns princípios constitucionais (regras de direito interno). VALENTE, Helder Augusto Martins. A possibilidade de entrega de brasileiro nato ao Tribunal Penal Internacional. Jus.com. Disponível em: http://jus.com.br/artigos/31373/a-possibilidade-de-entrega-de-brasileiro-nato-ao-tribunal-penalinternacional#ixzz3YiGvjBgq. Acesso em: 11 jan. 2019. Com base no texto acima e considerando aspectos do direito constitucional, pode-se afirmar que A) a unanimidade do STF entende ser desnecessária a aprovação nos
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