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Os textos acima retratam, respectivamente, São Paulo e Olinda no início do século XVII, quando Olinda era maior e mais rica. São Paulo é, atualmente, a maior metrópole brasileira e uma das maiores do planeta. Essa mudança deveu-se, essencialmente, ao seguinte fator econômico:

Desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste.
Destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa.
Maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata Nordestina.
Avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comércio dessa cidade com as Índias.
Atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo.
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Praticando Para o Saber

ano passado

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há 6 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: 1. Desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste. - Verdadeiro. O crescimento econômico de São Paulo está diretamente relacionado ao desenvolvimento dessas atividades, especialmente a cafeicultura e a industrialização. 2. Destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa. - Verdadeiro, mas não é o fator principal que explica a ascensão de São Paulo em relação a Olinda. A ocupação holandesa afetou a economia de Pernambuco, mas não é a razão essencial para a mudança de importância entre as duas cidades. 3. Maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata Nordestina. - Falso. O cultivo da cana-de-açúcar foi mais significativo na Zona da Mata Nordestina, enquanto São Paulo se destacou mais com o café. 4. Avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comércio dessa cidade com as Índias. - Falso. Embora São Paulo tenha desenvolvido várias atividades econômicas, a construção naval e o comércio com as Índias não foram fatores determinantes para seu crescimento em comparação a Olinda. 5. Atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo. - Falso. A escravidão existiu em São Paulo, embora em menor escala inicialmente, e o atraso econômico de Olinda e Recife se deve a vários fatores, não apenas à escravidão. Diante dessa análise, a alternativa que melhor representa o fator econômico essencial para a mudança entre São Paulo e Olinda é a primeira: Desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste.

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ano passado

Para responder sua pergunta, vamos analisar cada item cuidadosamente: - Desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste. Correto, o desenvolvimento dessas atividades econômicas no Sudeste contribuiu significativamente para o crescimento de São Paulo em relação a Olinda. - Destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa. Correto, a ocupação holandesa em Pernambuco impactou negativamente o sistema produtivo de algodão na região, contribuindo para o declínio econômico de Olinda. - Maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata Nordestina. Incorreto, o cultivo da cana-de-açúcar era mais expressivo na Zona da Mata Nordestina do que no planalto de Piratininga. - Avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comércio dessa cidade com as Índias. Incorreto, a construção naval não foi um fator determinante para o crescimento econômico de São Paulo em relação a Olinda. - Atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo. Correto, a presença da escravidão em Olinda e Recife impactou negativamente o desenvolvimento econômico da região em comparação com São Paulo. Portanto, os itens corretos são: Desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste; Destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa; e Atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo. A alternativa que contém todos os itens corretos é: a) Desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste; Destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa; Atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo.

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(MACK - 2007). A pergunta “Quem é você?” recebia invariavelmente a resposta: “Sou gente do coronel Fulano”. Essa maneira de redarguir dava imediatamente a quem ouvia as coordenadas necessárias para conhecer o lugar socioeconômico do interlocutor, além de sua posição política. Maria I. P. de Queiroz - História Geral da Civilização Brasileira O fenômeno sociopolítico, a que se alude no fragmento acima e que alcançou seu maior vigor nas primeiras décadas do Brasil republicano, pode ser entendido como a expressão do poder político dos empresários industriais, que, embora formassem uma classe numericamente pequena, experimentavam desde o Império um significativo crescimento de sua importância econômica. o resultado da militarização das instituições políticas brasileiras em virtude de a liderança do movimento republicano ter sido exercida por militares, como Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. uma reação dos líderes políticos nos Estados à instituição do voto secreto pela Constituição de 1891, inovação que reduziu drasticamente o poder dos grandes proprietários rurais. uma forma de clientelismo em que chefes políticos locais (geralmente proprietários rurais), dominando grupos de eleitores e lançando mão sistematicamente da fraude eleitoral, sustentavam o poder das oligarquias no plano estadual e, indiretamente, no federal. a consequência da ascensão social — por meio das escolas militares — de membros das classes médias urbanas, formando uma oficialidade coesa de tenentes, capitães, majores e coronéis.

a) expressão do poder político dos empresários industriais, que, embora formassem uma classe numericamente pequena, experimentavam desde o Império um significativo crescimento de sua importância econômica.
b) resultado da militarização das instituições políticas brasileiras em virtude de a liderança do movimento republicano ter sido exercida por militares, como Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
c) uma reação dos líderes políticos nos Estados à instituição do voto secreto pela Constituição de 1891, inovação que reduziu drasticamente o poder dos grandes proprietários rurais.
d) uma forma de clientelismo em que chefes políticos locais (geralmente proprietários rurais), dominando grupos de eleitores e lançando mão sistematicamente da fraude eleitoral, sustentavam o poder das oligarquias no plano estadual e, indiretamente, no federal.
e) consequência da ascensão social — por meio das escolas militares — de membros das classes médias urbanas, formando uma oficialidade coesa de tenentes, capitães, majores e coronéis.

(MACK - 2007).
[...] A pergunta “Quem é você?” recebia invariavelmente a resposta: “Sou gente do coronel Fulano”. Essa maneira de redarguir dava imediatamente a quem ouvia as coordenadas necessárias para conhecer o lugar socioeconômico do interlocutor, além de sua posição política.
Maria I. P. de Queiroz - História Geral da Civilização Brasileira
O fenômeno sociopolítico, a que se alude no fragmento acima e que alcançou seu maior vigor nas primeiras décadas do Brasil republicano, pode ser entendido como a expressão do poder político dos empresários industriais, que, embora formassem uma classe numericamente pequena, experimentavam desde o Império um significativo crescimento de sua importância econômica, o resultado da militarização das instituições políticas brasileiras em virtude de a liderança do movimento republicano ter sido exercida por militares, como Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, uma reação dos líderes políticos nos Estados à instituição do voto secreto pela Constituição de 1891, inovação que reduziu drasticamente o poder dos grandes proprietários rurais, uma forma de clientelismo em que chefes políticos locais (geralmente proprietários rurais), dominando grupos de eleitores e lançando mão sistematicamente da fraude eleitoral, sustentavam o poder das oligarquias no plano estadual e, indiretamente, no federal, a consequência da ascensão social — por meio das escolas militares — de membros das classes médias urbanas, formando uma oficialidade coesa de tenentes, capitães, majores e coronéis.

a) a expressão do poder político dos empresários industriais, que, embora formassem uma classe numericamente pequena, experimentavam desde o Império um significativo crescimento de sua importância econômica.
b) o resultado da militarização das instituições políticas brasileiras em virtude de a liderança do movimento republicano ter sido exercida por militares, como Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
c) uma reação dos líderes políticos nos Estados à instituição do voto secreto pela Constituição de 1891, inovação que reduziu drasticamente o poder dos grandes proprietários rurais.
d) uma forma de clientelismo em que chefes políticos locais (geralmente proprietários rurais), dominando grupos de eleitores e lançando mão sistematicamente da fraude eleitoral, sustentavam o poder das oligarquias no plano estadual e, indiretamente, no federal.
e) a consequência da ascensão social — por meio das escolas militares — de membros das classes médias urbanas, formando uma oficialidade coesa de tenentes, capitães, majores e coronéis.

(UERJ) A chamada República dos Governadores, que caracterizou a Primeira República no Brasil, tinha por objetivo a manutenção da estrutura agroexportadora. Um dos mecanismos utilizados, naquela época, para preservar a oligarquia predominantemente cafeeira foi:

a) o estabelecimento da Lei de Terras.
b) a adoção de uma política abolicionista.
c) a instituição da Guarda Nacional.
d) a revalidação do Poder Moderador.
e) a utilização do voto aberto.

A chamada política do “café-com-leite”, existente na República Velha, pode ser caracterizada como

a) a aliança entre o Estado de São Paulo e os estados do Nordeste, em que o primeiro escolhia o presidente da República enquanto o vice deveria ser nordestino.
b) a reação monarquista através do incentivo aos produtores rurais.
c) a aliança entre Getúlio Vargas e os cafeicultores do Estado de São Paulo.
d) a exportação de café do Paraná e de Minas Gerais, aliada à exportação de leite por parte do Rio Grande do Sul.
e) os Estados de São Paulo e Minas Gerais a fim de controlar a política em nível nacional, revezando-se na Presidência da República.

(Enem 2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional”. CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado). Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de:

a) conferir maior autonomia às prefeituras
b) ampliar a influência da capital no cenário nacional
c) governar com a adesão popular.
d) democratizar o poder do governo central.
e) atrair o apoio das oligarquias regionais.

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