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A buva, o capim-pé-de-galinha e o capim-custódio são plantas daninhas com características específicas. Sobre o manejo dessas plantas, analise as seguintes afirmativas:
I- A buva se propaga por sementes leves dispersas pelo vento, podendo apresentar biotipos resistentes a herbicidas como glyphosate.
II- O capim-pé-de-galinha é uma das cinco espécies de plantas daninhas mais problemáticas do mundo, podendo ser hospedeira de nematoides e apresentar resistência a herbicidas como glyphosate.
III- O capim-custódio é uma planta perene que pode se reproduzir por sementes ou rizomas, sendo mais difícil de controlar em estádios avançados.
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II está correta.
c) Apenas III está correta.
d) I e II estão corretas.
e) II e III estão corretas.
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Aprendendo com Desafios

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Vamos analisar cada afirmativa: I- A buva se propaga por sementes leves dispersas pelo vento, podendo apresentar biotipos resistentes a herbicidas como glyphosate. Verdadeiro, a buva é conhecida por se propagar facilmente por sementes leves que são dispersas pelo vento, e também por apresentar biotipos resistentes a herbicidas como o glyphosate. II- O capim-pé-de-galinha é uma das cinco espécies de plantas daninhas mais problemáticas do mundo, podendo ser hospedeira de nematoides e apresentar resistência a herbicidas como glyphosate. Verdadeiro, o capim-pé-de-galinha é uma das plantas daninhas mais problemáticas do mundo, podendo hospedar nematoides e desenvolver resistência a herbicidas como o glyphosate. III- O capim-custódio é uma planta perene que pode se reproduzir por sementes ou rizomas, sendo mais difícil de controlar em estádios avançados. Verdadeiro, o capim-custódio é uma planta perene que pode se reproduzir tanto por sementes quanto por rizomas, o que torna mais difícil o seu controle em estádios avançados. Portanto, as afirmativas corretas são I, II e III. A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: e) II e III estão corretas.

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É necessário fazer o monitoramento dessas pragas antes mesmo da instalação da lavoura, uma vez que todas as táticas de controle a serem utilizadas são preventivas. A aplicação de inseticidas tais como fipronil, imidacloprido + tiodicarbe, ciantraniliprole + tiametoxam e clorantraniliprole nas sementes constitui alternativa eficiente para o manejo de corós, da lagarta-elasmo, do tamanduá-da-soja e da lagarta-do-cartucho especialmente em sistemas conservacionistas, como é o plantio direto. No caso do percevejo-castanho, inseticidas aplicados nas sementes não têm mostrado uma tática eficiente. No entanto, trabalhos conduzidos pela Fundação MT evidenciaram que o cultivo de crotalárias em rotação de culturas, especialmente com a espécie Crotalaria spectabilis, pode afetar negativamente o desenvolvimento do percevejo castanho no solo, reduzindo assim a sua população na área infestada. Para o controle de lesmas e caracóis, produtos na forma de iscas à base de metaldeído são eficientes, mas além de terem um preço elevado, não tem registro no MAPA para uso na soja. Trabalhos conduzidos pela cooperativa COAMO, em Campo Mourão/PR, evidenciaram que a mistura de abamectina + leite integral impregnados em quireras de milho constituiu uma isca efetiva para o controle de caramujos na cultura da soja. Sugere-se que qualquer aplicação para o controle de caramujos em soja seja realizada durante a noite, período em que essas pragas apresentam maior atividade devido às condições favoráveis de umidade e de temperatura e, dessa forma, são mais vulneráveis à ação dos produtos químicos. Pragas que atacam as folhas As principais espécies de pragas desfolhadoras com potencial de danos na soja na região Centro-Oeste são: a lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis; a lagarta-falsa-medideira, Chrysodeixis includens; a lagarta-das-maçãs, Heliothis virescens; a lagarta Helicoverpa armigera e as lagartas do gênero Spodoptera tais como S. frugiperda, S. cosmioides e S. eridania. Essas pragas podem se alimentarem de folhas, flores ou até mesmo de vagens dependendo da espécie. A lagarta-da-soja apresenta grande potencial de injúrias, podendo causar 100% de desfolha, caso não seja controlada, e afetar significativamente a taxa fotossintética das plantas e o rendimento de grãos da cultura, sendo esses danos mais acentuados na fase reprodutiva da soja. Já as lagartas conhecidas popularmente por falsas-medideiras compreendem basicamente três espécies: Chrysodeixis includens, Trichoplusia ni e Rachiplusia nu. A espécie R. nu é encontrada, com maior frequência, na região Sul do Brasil (RS e SC), enquanto que C. includens tem sido observada em todas as regiões tradicionais de cultivo da soja, bem como nas áreas atuais de expansão da cultura (Nordeste e Norte). No passado, a espécie C. includens era considerada praga de importância secundária na cultura da soja, quando raramente exigia medidas de controle. Todavia, após a safra 2001/2002, grandes mudanças ocorreram no sistema de produção da soja, como a detecção da ferrugem-asiática, que contribuiu para transformar a espécie em uma praga-chave nas diferentes regiões do Brasil. O uso de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática, que também afeta negativamente os fungos benéficos como Nomuraea rileyi (doença-branca), associado ao emprego de inseticidas não seletivos na cultura, são considerados os principais fatores que proporcionaram a mudança do status de C. includens na cultura da soja. Manejo de pragas que atacam as folhas O sucesso do manejo integrado de pragas (MIP) na soja tem como base as estratégias e táticas empregadas para o controle de lagartas, especialmente nos estágios iniciais de desenvolvimento das plantas. Outro fator limitante para o controle efetivo da falsa-medideira está relacionado ao seu hábito. Como as lagartas ficam situadas, geralmente, no baixeiro e/ou no terço médio das plantas, os inseticidas aplicados sobre a cultura, normalmente, não atingem o ambiente onde o inseto está alojado. Dessa forma, as lagartas ficam protegidas da ação dos produtos, especialmente quando a cultura estiver fechada. Trabalhos conduzidos na Embrapa Agropecuária Oeste evidenciaram que a lagarta falsa-medideira se desloca verticalmente durante o dia no dossel foliar da soja, ficando mais exposta no terço superior das plantas de madrugada e a noite, momentos estes mais adequados para a aplicação de inseticidas visando o seu controle. Os inseticidas pertencentes ao grupo dos carbamatos, diamidas, avermectinas, espinosinas, oxadiazinas e análogo de pirazol são, em geral, os mais promissores para serem empregados no controle da lagarta-falsa-medideira. As plantas transgênicas Bt constituem uma tecnologia importante para ser empregada no controle de lagartas na cultura da soja. Com o emprego da soja Intacta RR2 Pro, que expressa a proteína Cry1Ac de Bacillus thuringiensis, o manejo de lagartas na cultura da soja foi profundamente alterado. É de conhecimento público que a soja Intacta apresenta bom controle da lagarta da soja, falsa-medideira e lagarta-das-maçãs, mas tem se mostrado pouco efetiva para as lagartas do complexo de Spodoptera. Todavia, duas novas biotecnologias devem chegar ao mercado brasileiro em breve, pois estão em fase final de desenvolvimento. A primeira é a soja INTACTA 2 XTEND que apresenta três proteínas para o controle de lagartas (Cry1A105 + Cry 2Ab2 + Cry 1Ac), a segunda é a soja Conkesta, que apresenta duas proteínas (Cry 1F + Cry 1Ac). As duas biotecnologias já estão aprovadas no Brasil e aguardando a liberação comercial da China para serem comercializadas no território nacional. A utilização exclusiva da soja Intacta nas áreas de cultivo poderá proporcionar o desenvolvimento de lagartas resistentes às proteínas Bt, podendo inviabilizar essa tecnologia em médio prazo especialmente em razão de expressar apenas uma proteína (Cry1Ac). Para que não ocorra o desenvolvimento de resistência das lagartas às cultivares de soja Bt e, consequentemente, prolongar a vida útil dessa tecnologia, é imprescindível a implantação de áreas de refúgios nas unidades de produção agrícola. Assim, recomenda-se a adoção de refúgios.

O cultivo de milho na região Centro-Oeste do Brasil, ocorre, predominantemente, após o cultivo da soja precoce, no período da safrinha. Dentre os fatores que limitam a produtividade, um dos principais problemas enfrentados pelo agricultor é a presença de plantas daninhas que se não controladas, quando em alta infestação, podem ocasionar perdas acima de 80%. As principais plantas daninhas presente na cultura do milho são: corda-de-viola (Ipomoeas spp.) trapoeraba (Commelina spp.), o caruru (Amaranthus spp.), o picão-preto (Bidens spp.), leiteiro (Euphorbia heterophylla), erva-santa-luzia (Chamaesyce hirta), a poia-branca (Richardia brasiliensis), buva (Conyza spp.), erva-quente (Spermacoce latifolia), apaga-fogo (Alternanthera tenella), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), capim-colchão (Digitaria horizontalis), capim-custódio (Pennisetum setosum), capim-amargoso (Digitaria insularis), e ciperáceaes (Cyperus spp.). Além destas espécies, tem crescido de importância o sorgo-selvagem (Sorghum arundinaceum), que na safra passada gerou grande preocupação entre produtores. Plantas Daninhas: Cenário no cultivo do milho na região centro-oeste. Décio Karam, Alexandre Ferreira da Silva. O Centro-Oeste brasileiro se destaca como a principal região produtora de milho no país, sendo o seu cultivo realizado majoritariamente durante o período da safrinha. Este fato, indica que o manejo de plantas daninhas na cultura é realizado, em maior escala, em locais com regimes hídricos mais restrito e temperaturas mais altas. Estas condições diferem das condições do plantio de verão, onde a precipitação e temperatura diurna – noturna são mais elevadas e o ambiente mais úmido. Desta forma, a presença de plantas daninhas nas condições de inverno seco tende a ser menor e apresentar menor diversidade do que nas áreas de produção de verão. Normalmente, as plantas daninhas anuais de verão, apresentam o ciclo de vida mais curto do que as adaptadas as condições de inverno seco. A cultura do milho segunda safra no Centro-Oeste é iniciada no final do verão e se estende para as condições de inverno seco. Com isso, verifica-se maior presença de plantas daninhas adaptadas as condições de estresse hídrico. No entanto, com a expansão da agricultura brasileira, algumas espécies são observadas em ambas condições climáticas. A baixa precipitação associada a altas temperaturas pode ser um aliado na redução de infestação de plantas daninhas. O controle químico é método mais utilizado pelos agricultores. No entanto, muitas vezes, a aplicação é realizada em condições não favoráveis à melhor eficácia do herbicida. É muito comum ocorrer aplicações fora do estádio recomendado de aplicação. Este fato, reduz a eficácia do herbicida, favorece a seleção de biótipos resistentes e pode onerar o custo de produção das lavouras. O controle de capim-amargoso, é um bom exemplo, durante a sua fase inicial é controlado facilmente. No entanto, após formar os rizomas a eficácia dos herbicidas é prejudicada drasticamente. É indicado que herbicidas sejam utilizados, visando o controle de plantas jovens. Para folhas largas recomenda-se a aplicação quando as infestantes apresentarem de 2 a 4 folhas estendendo em alguns casos até 6 folhas, e as gramíneas até o início do perfilhamento (2 afilhos no máximo). No caso da buva, plantas acima de 15 cm apresentam níveis de controle inferiores aos observados quando a aplicação ocorre mais precocemente. Muitos casos de suspeita de resistência, tem sido descartado devido a suscetibilidade da planta-alvo, quando a aplicação é realizada no estádio adequado. Isto não significa que a resistência não esteja presente, muitas vezes, pode indicar que o nível de resistência confirmado é menor do que a percepção do produtor. Outro fator observado para redução da eficácia dos herbicidas, pode estar associado as condições climáticas no momento da pulverização. Em condições de estresse hídrico, as plantas apresentam desbalanço entre a absorção de água pelas raízes e a transpiração através das folhas. Este fato, pode acarretar fechamento dos estômatos, consequentemente, levando a planta para paralisação do crescimento através da interrupção dos processos fisiológicos e bioquímicos. Com isso, a penetração, absorção e translocação de herbicidas fica prejudicada podendo ocasionar perda da eficácia de controle das plantas daninhas. As altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar, também, podem contribuir para a perda eficácia dos herbicidas devido ao aumento da sua volatilização e evaporação das gotas de pulverização.

Mariposa coloca os ovos em massas e camadas, os quais ficam protegidos pelas escamas das asas. As lagartas recém-eclodidas apenas raspam as folhas das plantas hospedeiras, mas à medida que crescem buscam abrigo dentro do cartucho das gramíneas ou das estruturas reprodutivas do algodão, soja e feijão. Lagartas maiores de 2 cm são bastante vorazes podendo destruir completamente o cartucho, colmo, pendão e espiga do milho, além de cortar as plântulas recém implantadas no caso de já estarem previamente presentes na palhada. Estudos têm mostrado que para quebrar o ciclo das lagartas estas precisam ficar privadas de alimento por períodos superiores a 15-20 dias. Lagarta das vagens ou lagarta-preta (Spodoptera cosmioides): inseto polífago, voraz e com alta capacidade reprodutiva que causa desfolha e destrói estruturas reprodutivas de várias plantas de importância econômica e invasoras (corda-de-viola). São lagartas escuras com faixas alaranjadas paralelas sobre o corpo. Lagarta das vagens (Spodoptera eridania): inseto polífago e com comportamento reprodutivo similar a S. cosmioides. Esta lagarta tem como característica a presença de listras amarelas longitudinais sobre o corpo e uma faixa escura transversal no dorso. Inseto desfolhador voraz, podendo também atacar as estruturas reprodutivas. As lagartas S. cosmioides e S. eridania têm se estabelecido nas áreas ou culturas em que as lagartas desfolhadoras principais têm sido alvo das tecnologias Bt e cuja proteína tóxica não tem efeito sobre o sistema digestivo destas duas espécies. Lagarta falsa-medideira (Chrysodeixis includens): no passado a lagarta era considerada praga secundária na cultura da soja, mas atualmente tem causado prejuízo em várias culturas. É um inseto desfolhador que não consegue se alimentar das nervuras secundárias da folha, por isso a injúria é facilmente reconhecida pelo aspecto de “rendilhamento” nas folhas. As mariposas fazem posturas isoladas e as lagartas têm preferência por habitar a parte mediana e basal das plantas de soja e feijão, assim ficam protegidas durante as aplicações com inseticidas, o que tem aumentado sua população nas culturas. A eliminação de fungos entomopatogênicos (Metarhizium rylei) que ocorriam naturalmente nas áreas, mas têm sido reduzidos devido às pulverizações frequentes com fungicidas também contribuíram para aumentar as populações no campo. Podem atacar o algodão e mais recentemente foram observadas se alimentando do estilo-estigma (“cabelo”) do milho no estado de Goiás. Lagarta do velho mundo (Helicoverpa armigera): lagarta extremamente polífaga e de difícil controle. É uma praga exótica que foi detectada no Brasil em 2013, muito parecida em termos morfológicos com a lagarta da espiga-do-milho (Helicoverpa zea) e a lagarta-da-maçã do algodoeiro (Chloridea virescens). As lagartas são desfolhadoras, mas têm preferência por estruturas reprodutivas. Alta fecundidade (2000 a 3000 ovos/fêmea), ciclo curto, sobrevivência em plantas invasoras (buva) e dificuldade de controle têm contribuído para os problemas com esse inseto. Sugadores Percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus e D. furcatus): inseto cuja face ventral apresenta coloração verde e a dorsal amarronzada com espinhos no pronoto. D. melacatnhus ocorre na região sudeste e centro-oeste e D. furcatus, no sul do Brasil. Percevejo marrom (Euschistus heros): insetos de coloração amarronzada com espinhos proeminentes no pronoto e uma mancha em formato de “meia lua” no ápice do escutelo. Tradicionalmente, estas espécies colonizam a cultura da soja ainda no período vegetativo, atingindo maiores densidades no início da maturação, estádio R3 ocasionando danos que afetam diretamente a produtividade e a qualidade da soja como perda de peso dos grãos e suscetibilidade à entrada de patógenos. Porém, na entressafra, estes percevejos passam por um período de oligopausa (outono-inverno), caracterizado por baixa mobilidade vivendo às custas de uma reserva de lipídeos que permite sua sobrevivência até que novas lavouras de soja ou algodão sejam implantadas. São encontrados nas invasoras cornichão, buva, alfafa, ervilhaca. Na cultura do milho, as injúrias causadas pelos percevejos são severas e restritas ao colo das plântulas, podendo levar ao murchamento, secamento ou até a morte. No caso de plantas maiores, os sintomas de ataque são caracterizados por perfurações simétricas nas folhas abertas envoltas por um halo amarelado, devido à injeção de toxina durante a alimentação. Pode ocorrer perfilhamento, o que torna a planta improdutiva e com isso, ocorre um comprometimento da produção devido à redução do estande da lavoura. As injúrias no trigo são semelhantes às do milho, ocorre o perfilhamento aliado a perfurações nas folhas das plantas. Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): inseto vetor dos patógenos conhecidos como Mollicutes causadores dos Enfezamentos (vermelho e pálido) do milho e do vírus da risca. Sua incidência tem aumentado em função dos plantios consecutivos de milho, nas regiões quentes e secas e do aumento das tigueras de milho nas áreas de produção, as quais servem para reprodução e alimentação das cigarrinhas e multiplicação do inóculo dos patógenos.

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