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Para a coleta do óleo, quais são as recomendações a serem seguidas de acordo com o texto?
a) Limpar o recipiente de vidro com álcool ou benzina antes de enchê-lo.
b) Evitar o contato manual com o óleo durante o enchimento.
c) Vedar hermeticamente o recipiente após o enchimento.
d) Rotular o recipiente com o número da chave em questão.
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Analisando as recomendações para a coleta do óleo de acordo com o texto apresentado: a) Limpar o recipiente de vidro com álcool ou benzina antes de enchê-lo - Essa recomendação não está presente no texto fornecido. b) Evitar o contato manual com o óleo durante o enchimento - Essa é uma recomendação comum para evitar contaminação e acidentes. c) Vedar hermeticamente o recipiente após o enchimento - Essa é uma prática importante para preservar a qualidade e evitar vazamentos. d) Rotular o recipiente com o número da chave em questão - Essa recomendação não está relacionada à coleta de óleo. Portanto, a recomendação correta de acordo com o texto é: b) Evitar o contato manual com o óleo durante o enchimento.

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4.1 Âmbito da aplicação Esse sistema é aplicado em regiões com elevada densidade de carga, onde um alto nível de qualidade de serviço é exigido. (BARRETO,2010) 3.4.2 Projeto de rede A configuração para o projeto de rede do sistema reticulado está representada abaixo pela figura 13: Figura 13: Configuração típica do sistema reticulado Fonte: Adaptado (ANEEL,2012) 35 Nota-se pela configuração da figura 13 que nesse sistema existem dois arranjos, o arranjo reticulado generalizado (Network) e o arranjo reticulado exclusivo (Spot network). O arranjo reticulado generalizado é utilizado para atendimento de cargas distribuídas e elevadas. Esse arranjo consiste de um determinado número de transformadores, carregados em condições normais de funcionamento, de 30% a 40% (nenhuma contingência) para garantir que quando da ocorrência de perda de um transformador (primeira contingência) ou de dois transformadores (segunda contingência) ainda atenda condições de fornecimento adequado, ou seja, sem ultrapassar 100% da capacidade nominal. (DUTRA,2012) Quanto ao arranjo reticulado exclusivo é recomendado ao atendimento de cargas pontuais elevadas onde é exigida uma tensão secundária maior por interesse do consumidor. Esse arranjo também consiste de um determinado número de transformadores ligados de forma que quando da perda de até dois alimentadores (segunda contingência) não haja interrupção no serviço e que a qualidade no fornecimento seja mantida. (DUTRA,2012) Para a construção de um projeto do sistema reticulado deve primeiramente, realizar a avaliação da demanda, pois em função desta demanda é definido o número de alimentadores a serem utilizados de modo a garantir o funcionamento e a operação do sistema mesmo na falta de dois alimentadores (segunda contingência). A seguir, é analisada a rede primária do arranjo que vai desde o alimentador até as UT’s. Nessa rede podem ser utilizados condutores de cobre ou de alumínio. Em relação às UT’s elas podem ser de rede ou dedicada, sendo que as UT’s de rede são construídas quando da instalação do sistema reticulado generalizado enquanto que as UT’s dedicadas são construídas quando da instalação do arranjo reticulado exclusivo e é onde são instalados equipamentos como transformadores cabos e chaves. As chaves utilizadas são de uma via, pois o fluxo de potência é num único sentido.Os transformadores utilizados nesse sistema normalmente são trifásicos ligados em delta estrela, com tensões primárias mais usuais de 13,8 kV e 13,2 kV e tensão secundária mais usada de 216,5 V/ 125 V com potências geralmente de 500 e 1000 kVA. (LIGHT,2012) Esses transformadores devem ser alimentados por circuitos de alimentadores primários independentes de modo que na falha de um alimentador não haja interrupção de consumidores, pois outros transformadores assumirão a carga. (BARRETO,2010) As cargas de toda uma região do sistema reticulado é atendida por uma grande malha secundária de distribuição alimentada por vários transformadores equipados com os protetores network que interrompem o circuito quando da inversão de fluxo de potência. Dessa malha secundária de distribuição sai à alimentação para os consumidores que deve ser através de condutores de cobre com seção de 120 mm2, pois o condutor de cobre com essa secção possui uma particularidade, funciona como fusível através da queima livre, que é o rompimento do condutor, para proteger a rede secundária, desde a corrente de curto circuito no ponto seja de no mínimo 2kA. Em relação à rede primária a proteção contra sobre correntes é garantida pelos relés e disjuntores instalados nas subestações e contemplada pelos protetores network, instalados no secundário dos transformadores de distribuição, para impedir que falha no primário seja alimentada pela rede secundária. (BARRETO,2010) Nos sistemas SPOT, quando são utilizadas tensões de até 220/127 V, eventuais falhas fase-terra são automaticamente eliminadas quando do cessamento da respectiva causa. Quando do emprego de tensões superiores ao referido valor, após o rompimento do dielétrico do ar, a eliminação da causa da falha pode não implicar na extinção do arco provocado. Essa falha autossustentada caracterizada por baixos valores de corrente é que se denomina, arco a terra. Então é utilizado um relé de sobre corrente para proteger a rede. O aterramento do sistema reticulado deve ser efetivo, portanto a malha de aterramento é toda interligada de modo que quando da ocorrência de falha monofásica no lado de MT envolvendo o neutro da BT, os potenciais transferidos não ultrapassem os limites toleráveis pelo corpo humano. 3.4.3 Funcionalidade da rede Pela configuração da rede apresentada no projeto de rede nota-se que a alimentação do sistema é feita por vários alimentadores e deles saem os circuitos de MT de rede primária com condutores em bancos de linhas de dutos até as câmaras transformadoras subterrâneas. A seguir está representada pela figura 14 uma câmara transformadora subterrânea típica que é utilizada no sistema Reticulado: Figura 14: Câmara transformadora reticulado Fonte:Adaptado,http://www.osetoreletrico.com.br/wpcontent/uploads/2013/03/Ed85_fasciculo_redes_subterrane as_cap2.pdf – Acesso em 28/04/2017. Nota-se pela figura 14 que chega o circuito de MT através de bancos de linhas de dutos, e vai à chave de uma via que alimenta o transformador. A alimentação do transformador é em MT através da rede primária, e então, transformada em BT para alimentar o barramento. Desse barramento sai a rede, protegida pelo protetor network, novamente através de bancos de dutos para formar a malha secundária de distribuição, e então, dessa malha saem os ramais em baixa tensão para alimentar os consumidores. CAPÍTULO 4. CONSTRUÇÃO DE REDES SUBTERRÂNEAS 4.1. PRINCÍPIOS GERAIS 4.1.1. Definições Alimentador Preferencial – circuito de rede primário destinado à alimentação de um DTAC, no qual se estabelece somente as condições normais de qualidade com bases nos limites definidos pela ANEEL, para o atendimento de uma determinada carga. Deve ser sempre utilizado em regime permanente de fornecimento. (LIGHT,2012) Alimentador Reserva – Circuito de rede primário destinado à alimentação de um DTAC, no qual pode se estabelecer condições normal ou precária de qualidade com bases nos limites definidos pela ANEEL, para o atendimento de uma determinada carga. Quando do atendimento precário, pode ser utilizado somente em regime temporário. (LIGHT,2012) Arranjo (de rede de distribuição) – configuração de rede de distribuição, com atributos próprios de projeto, que permite que as cargas de uma região sejam atendidas com base na otimização técnico-econômico dos investimentos necessários. (LIGHT,2012) Câmara Transformadora Subterrânea (CTS) – Compartimento constituído de seis faces, construídas com material resistente a fogo e a explosão. É localizada no subsolo de vias públicas, na pista de rolamento ou nas calçadas, ou no interior de edificações, onde a concessionária instala transformadores abaixadores e demais equipamentos para atendimentos de um ou mais consumidores secundários. (LIGHT,2011) Câmara Transformadora Cabine (CTC) – Compartimento constituído de seis faces, construídas com material resistente a fogo e a explosão. Além de sistema de concentração de óleo, normalmente localizadas em espaços cedidos pelo consumidor, conforme resolução 414 da ANEEL. (LIGHT,2011) Câmara de manobra (CM) – Compartimento onde a LIGHT instala uma ou mais chaves de manobra da rede primária sendo constituído de seis faces, construídas com material resistente a fogo. Pode ser subterrâneo ou construído ao nível do solo tanto no interior da propriedade do consumidor como em áreas públicas, sendo neste caso necessária a anuência dos Poderes Públicos. (LIGHT,2011) Caixa de Inspeção (CI) – Construção subterrânea projetada para alojar emendas de cabos de potência e/ou derivações de ramais primários ou secundários, inclusive ramais de ligação. (LIGHT,2011) Linhas de Dutos – Tubulação subterrânea destinada a receber condutores de energia, utilizada com o intuito de fornecer proteção mecânica, bem como favorecer o lançamento e a substituição de cabos em caso de defeito. Malha Secundária de Distribuição – Configuração de rede secundária, caracterizada pela interligação de seus condutores formando uma malha, de onde é derivada a alimentação de consumidores, ao longo de ramais de ligação. (LIGHT,2011) Protetor de Rede (Sistema Reticulado) – Equip

Para algumas comunidades, todavia, apesar do imenso benefício, as redes elétricas aéreas com seus equipamentos, postes, fios, conectores isoladores, transformadores e outros dispositivos passaram a serem vistos com disparidade. Em 1854, informavam que a grande quantidade de fios e equipamentos era muito desordenada, como apresentado em (BEAMENT et al.,1999). BASCOM; VON DOLLEN, 1994 dizem que o crescimento de redes subterrâneas de média tensão, para transporte de energia em curtas distâncias, demanda estudos sobre a vida útil destes sistemas. Em algum momento, o operador da rede deverá decidir quando substituir seus componentes ou confrontar-se com interrupções não planejadas. Segundo (PALERMO JR., 1987), o sistema de distribuição de energia elétrica residencial subterrânea (DRS) é o melhor método para conciliar arborização urbana e fiação elétrica. O autor coloca que nos EUA, onde mais de 70% das áreas residenciais utilizam o sistema, lá denominado URD (Underground Residential Distribution), o custo varia de 1,2 a 1,5 vezes em relação ao custo do sistema aéreo. No Brasil, por ser pouco utilizado, tais custos seriam 2 a 3 vezes maiores que o sistema tradicionalmente usado; também elevando o custo do sistema DRS, pois a projeção é para que ele tenha uma vida útil de 50 anos, enquanto que para o sistema aéreo, projeta-se apenas para 30 anos. A resolução nº 250 (ANEEL, 2007) estabelece que o custo por melhorias estéticas é de reponsabilidade exclusiva da parte interessada, já a resolução nº 456 (ANEEL,2000) coloca as concessionárias como responsáveis pelo fornecimento de um serviço adequado a todos os consumidores, satisfazendo as condições de regularidade, generalidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, modicidade das tarifas e gentileza no atendimento, assim como oferecer à defesa de interesses individuais e coletivos. É notório, que para um sistema subterrâneo de distribuição de energia elétrica ser implantado somente se for devidamente justificável técnica e economicamente. YANG et al.,2008 diz que para melhorar a confiabilidade do sistema de distribuição, a correta identificação da falta em um trecho do circuito é necessária de forma a diminuir o tempo de interrupção necessário à manutenção e correção do fator causador da falta. A forma convencional de detecção da falta exige uma análise exaustiva realizada em grande escala, consumindo muito tempo e recursos humanos. Assim, o tempo de reparo pode variar dependendo da confiabilidade da informação da interrupção no fornecimento de energia. Desta forma, desenvolver uma técnica eficiente para localizar a falta pode melhorar a confiabilidade do sistema. AZEVEDO,2010 descreve que a energia elétrica passou a ter uma importante função na economia mundial quando na segunda metade do século XIX, as máquinas elétricas chegaram a um certo grau de desenvolvimento e possibilitaram o seu uso como força motriz nas indústrias e meios de transportes. Quanto à iluminação pública, todavia, a energia primária empregada era na maior parte fornecida por máquinas a vapor, que queimavam carvão ou lenha para a obtenção de energia. Atualmente, a desregulamentação do mercado de energia tem estimulado os proprietários das redes a aumentar a confiabilidade de redes envelhecidas e, ao mesmo tempo, reduzir custos e adiar investimentos. Consequentemente, os operadores têm interesse em estabelecer as condições dos componentes da rede, e no final das contas o remanescente da vida útil dos mesmos, antes de iniciar a manutenção ou substituição. O uso de táticas de manutenção pode evitar interrupções de abastecimento de energia não programadas devido a falhas nos cabos, e resultar em substancial economia para os operadores da rede como aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia. (YANG et al., 2008). Thomas Edison desenvolveu um sistema localizado na Rua Pearl, em Nova Iorque, cujos motores eram ligados por máquinas a vapor e toda energia disseminada por barras de cobre. A rede envolvia uma extensão aproximada de mil e quinhentos metros de raio ao redor da usina e chegou a abastecer com energia em corrente contínua (127 V) até quatrocentos clientes. Em um inicial momento a rede era voltada para a iluminação pública e residências, depois alcançou grande aceitação e precisou ser expandida. No entanto, as limitações econômicas e a tecnologia da época antepararam a expansão até grandes distâncias. Somente quando George Westinghouse iniciou a produção dos primeiros transformadores de corrente alternada que os primeiros passos para o desenvolvimento de uma tecnologia que admitisse a distribuição da energia elétrica em maiores potências e para grandes distâncias. A primeira grande aplicação da tecnologia de correte alternada, aconteceu na construção do complexo de Niagara Falls, quando o grupo defensor da tecnologia CA venceu a concorrência sobre os defensores da geração, transmissão e distribuição CC comandados por Edison, e inauguraram o sistema de energia movido a corrente alternada que atingiu uma extensão considerável até então improvável para o sistema em corrente contínua. A primeira usina elétrica instalada no Brasil foi em Campos, RJ, em 1883. Em Juiz de Fora, MG, por volta de 1889 já se encontrava em construção uma usina hidrelétrica. Em 1920, por volta de trezentas empresas serviam a quatrocentas e trinta localidades com uma capacidade instalada de 354.980 kW. Neste momento, mais de 70% de toda a geração energética instalada xpansão e maior aceitação das redes subterrâneas. Finalmente, o atendimento de energia chegava cada vez mais a grandes núcleos de carga como centros comerciais, loteamentos residenciais e parques industriais, incluindo cada vez mais a necessidade de uma alimentação elétrica sem interrupções. Assunto que começava a colocar em xeque as redes aéreas. istribuição. Em regiões geográficas de média e baixa densidade de carga, o sistema aéreo de distribuição de energia elétrica é o mais utilizado, pois inicialmente estas regiões de atendimento oferecem características simples e com crescimento muito baixo. O uso de redes aéreas neste caso só se justifica pelo menor custo e maior facilidade para expansão de rede, acréscimo e substituição de transformadores. No entanto, com o passar do tempo essas regiões começam a crescer, tornando a utilização das redes aéreas mais onerosas, tanto pela questão da estética, mas também pelo grau de confiabilidade e qualidade de serviço. Portanto, em regiões onde a concentração de carga é elevada, são necessários vários circuitos aéreos, provocando assim congestionamentos que afetam a continuidade e a qualidade de serviço, ratificando a necessidade da utilização de redes de distribuição subterrâneas. A escolha deve ser pautada pela avaliação das vantagens e desvantagens de cada sistema. Entre os critérios, destacam-se, a segurança e a viabilidade econômica de cada um. Neste trabalho são apresentados os tipos de sistemas de distribuição subterrânea de energia.

Com (SOUZA,2013), vários são os tipos existentes de redes de distribuição de energia elétrica. Não raras vezes, tais redes estão estruturadas em circuitos mistos, causando combinações diversas entre redes de média e de baixa tensão, com variação especialmente em relação aos padrões que são adotados pelas distribuidoras de energia elétrica do país, deixando a desejar, também, quanto às condições e necessidades locais específicas (LMDM, 2017). Em geral, as redes de distribuição de energia elétrica podem ser aéreas (de maior empregabilidade no Brasil) ou subterrâneas, conforme figura 2 e a 3 como pode-se ver a seguir: 14 Figura 2: Esquema de rede de distribuição aérea de energia elétrica Fonte: (LMDM, 2017, p. 3) Figura 3: Esquema de rede de distribuição subterrânea de energia elétrica Fonte: (LMDM, 2017, p. 4) De um modo geral, como bem expõe (VICENTINO,2010), é possível subdividir as redes de distribuição de energia elétrica da seguinte forma: aéreas ou subterrâneas. Delas, as 15 aéreas são mais utilizadas no Brasil, sendo, porém, as redes subterrâneas objeto do presente estudo. Conforme (D’ANGELO,2007), ao se fazer uso das redes subterrâneas de energia elétrica, torna-se possível proporcionar melhor nível de qualidade à população, bem como maior preservação do meio ambiente, que se mostrará, também, livre de poluição visual. Entretanto, segundo o autor, deve-se considerar que, para a construção de redes subterrâneas, impacta-se, sim, o meio ambiente, devendo ser este fator considerado quando da opção por esse tipo de rede de distribuição de energia elétrica. Também há a questão econômica, já que a construção de redes subterrâneas demanda maior despendimento de recursos do que com as redes aéreas. Isso tudo, porém, ainda conforme (BOCUZZI,1997), é superado com os benefícios que são gerados ao longo do tempo pelo uso de redes subterrâneas, tais como os seguintes: a) Significativa diminuição das interrupções pela redução que se proporciona da exposição dos circuitos a agentes externos, contribuindo, desse modo, para incrementar a confiabilidade do serviço que é prestado. Tal benefício não é percebido na rede convencional aérea, que fica desprotegida em relação às influências externas e às situações adversas, o que faz com que ela apresente elevados níveis de falhas, exigindo a realização de podas drásticas nas árvores, tendo em vista que somente o contato de um galho de árvore com um condutor pode causar constrangimentos advindos do desligamento de parte da rede; b) Eliminação total dos circuitos aéreos, contribuindo para melhorar a aparência do sistema, ajudando, também, na preservação das árvores. Tudo isso concorre para a promoção de melhorias no aspecto visual das cidades, contribuindo, também, para a preservação do meio ambiente; c) Maior segurança para a população, em razão da redução experimentada de risco de acidentes pela ruptura de condutores ou, ainda, por contatos acidentais; d) Redução dos custos de manutenção da rede, tais como deslocamento de turmas de emergência e podas de árvores (VERASCO et al., 2006). Em 26 de setembro de 2013 a Aneel realizou o seminário “Sistemas Subterrâneos de Distribuição: aspectos regulatórios”, no qual estiveram presentes 4 das mais importantes concessionárias de distribuição de energia elétrica no país: Coelba, AES Eletropaulo, Light e Cemig, além da empresa Sinapsis e da Fundação Getúlio Vargas - FGV. Esse seminário teve por objetivo debater a implantação de redes subterrâneas de energia, a fim de obter subsídios para estudo e regulamentação do tema, tendo sido abordados os seguintes tópicos: il Fonte:( LMDM, 2017) ubterrâneas. Feito isso, o propósito é abordar aspectos referentes à construção e manutenção das redes subterrâneas, identificando, também, os equipamentos e ferramentas especiais utilizadas nesse tipo de rede de distribuição de energia elétrica. 2.2. A HISTÓRIA DAS REDES SUBTERRÂNEAS DE ENERGIA ELÉTICA NO BRASIL O abastecimento de energia chegava cada vez mais aos grandes centros de carga como centros comerciais, loteamentos residenciais e parques industriais, acrescentando cada vez mais a necessidade de uma alimentação elétrica sem interrupções. Ponto em que se começava a colocar em xeque as redes aéreas, necessitando entendimento sobre a confiabilidade no fornecimento de energia, os impactos ambientais, os riscos de acidentes em redes aéreas, as podas de árvores necessárias para manutenção, geraram maior pressão para a substituição das tradicionais redes pelas subterrâneas. (AZEVEDO,2010) No início do século XX, a concessionária LIGHT já transformava parte da sua rede aérea em subterrânea na cidade do Rio de Janeiro. Entretanto, esses sistemas tiveram pouca expansão desde sua implantação devido aos altos custos iniciais quando comparados com as redes aéreas de distribuição. (AZEVEDO,2010) Em 1894, Pearson já havia sido engenheiro-chefe da Metropolitan Railway Street, em Nova Iorque, e também tinha atendido às demandas dos políticos municipais sobre o crescente emaranhado de fios sobre as cabeças da população com uma solução cara, embora prática: um sistema de distribuição de energia através de eletrodutos subterrâneos, instalados nas ruas ao longo dos trilhos do bonde. (CUNHA; VAZ,2014) No Brasil, os sistemas subterrâneos em malha reticulada foram iniciados por volta dos anos 60. Estes sistemas tiveram pouca expansão desde a sua implantação inicial devido aos altos custos do modelo quando comparados com as redes aéreas de distribuição. 18 Os maiores custos das redes subterrâneas são os representados pelos transformadores, cabos isolados, conexões da rede primária e os protetores de rede. Os protetores de rede, por sua vez, devido à falta de fabricantes nacionais e, pelos altos custos de importação tornavam proibitiva a sua aplicação. (AZEVEDO,2010) A rede subterrânea foi desenvolvida inicialmente no início do século XX, nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, quase que simultaneamente com as primeiras instalações da cidade de Nova Iorque. Essa iniciativa foi realizada no Brasil pela antiga empresa Brazilian Traction, Light and Power, precursora canadense Light, a qual teve como presidente, o engenheiro e empreendedor Frederick Stark Pearson. (CUNHA; VAZ,2014) Com a implementação normativa da ANEEL, as empresas de energia estão restritas a aplicação de investimentos na rede quando analisados sob uma taxa de crescimento da região em estudo e horizonte de planejamento de sete anos, sob pena de comprometer a premissa básica de garantia da modicidade tarifária. 2.3 HEXAFLUORETO DE ENXOFRE (SF6) Segundo (SAFADI, 2009), o SF6 é formado por uma reação química entre enxofre fundido e fluoreto. O fluoreto é obtido pela eletrólise de ácido de fluorídrico (HF). À temperatura ambiente e pressão atmosférica, o hexafluoreto de enxofre é um gás não inflamável, não tóxico, incolor, inodoro, insípido e quimicamente estável. Isto significa que à temperatura de quarto não reage com qualquer outra substância. A estabilidade vem do arranjo simétrico dos seis átomos de fluoreto em torno do átomo central de enxofre. É esta estabilidade que faz este gás útil em equipamentos elétricos. O SF6 é um isolador elétrico muito bom e pode efetivamente extinguir arcos elétricos nos aparelhos de alta e média tensão enchidos com SF6. O SF6 pode ser achado no mundo inteiro em milhões de aparelhos elétricos; o equipamento elétrico que contém SF6 é um artigo de grande exportação. Possui alta resistência dielétrica e grande estabilidade térmica. Sendo cerca de cinco vezes mais denso que o ar atmosférico, tende a acumular-se em locais baixos. O SF6 é usado como um gás isolante em subestações, como um isolador e médio refrescante em transformadores e como um isolador e extintor de arco elétrico em interruptores para aplicações de alta e média tensão. Estes são sistemas fechados que estão extremamente seguros e livres de improváveis fugas. (BARROSO,2009) Em sistemas de energia elétrica, é exigido nos interruptores de alta e média tensão no poder de corte para no caso de uma falha proteger as pessoas e os equipamentos.

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