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Délia Lerner, em seu livro Ler e Escrever na Escola: o real , o possível e o necessário, faz a seguinte afirmativa: “O necessário é fazer da escola um âmbito onde a leitura e a escrita sejam práticas vivas e vitais, onde ler e escrever sejam instrumentos poderosos que permitam repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento, onde interpretar e produzir texto sejam direitos.” De acordo com essa perspectiva, é INCORRETO afirmar:
A) O necessário é preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais, para conseguir que os alunos se apropriem delas, possibilitando que se incorporem à comunidade de leitores e escritores, a fim de que consigam ser cidadãos de uma cultura escrita.
B) As práticas de leitura e escrita são práticas sociais que, historicamente, pertenceram mais a certos grupos sociais do que a outros.
C) O necessário é fazer da escola uma comunidade de escritores que produzam seus próprios textos para mostrar suas ideias, para informar sobre fatos de que os destinatários necessitam ou devem conhecer, para protestar, para convencer de seu ponto de vista, para compartilhar um bom texto, para intrigar ou fazer rir.
D) O necessário é fazer da escola uma comunidade de leitores que recorrem aos textos apenas para buscar resposta para os problemas que necessitam resolver.
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Analisando as afirmativas em relação à perspectiva de Délia Lerner sobre a importância da leitura e escrita na escola, podemos identificar a seguinte resposta: A afirmativa que está INCORRETA, de acordo com a perspectiva apresentada, é a alternativa D) O necessário é fazer da escola uma comunidade de leitores que recorrem aos textos apenas para buscar resposta para os problemas que necessitam resolver. Isso porque, de acordo com a visão de Délia Lerner, a leitura e a escrita devem ser práticas vivas e vitais na escola, permitindo repensar o mundo, reorganizar o pensamento, interpretar e produzir textos como direitos dos alunos. Portanto, a leitura e a escrita não devem ser limitadas apenas a buscar respostas para problemas específicos, mas sim ser instrumentos poderosos para diversas finalidades e expressões.

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QUESTÃO 01
Leia atentamente o excerto do conhecido texto de Antonio Candido, em que vincula a literatura aos direitos humanos.

Numa palestra feita há mais de quinze anos em reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência sobre o papel da literatura na formação do homem, chamei a atenção entre outras coisas para os aspectos paradoxais desse papel, na medida em que os educadores ao mesmo tempo preconizam e temem o efeito dos textos literários. De fato (dizia eu), há “conflito entre a ideia convencional de uma literatura que eleva e edifica (segundo os padrões oficiais) e a sua poderosa força indiscriminada de iniciação na vida, com uma variada complexidade nem sempre desejada pelos educadores. Ela não corrompe nem edifica, portanto; mas, trazendo livremente em si o que chamamos o bem e o que chamamos o mal, humaniza em sentido profundo, porque faz viver.
Antonio Candido in O direito à literatura.

Assinale a alternativa INCORRETA.
A) O estudioso evidencia que a força da literatura está vinculada à sua capacidade de humanização profunda e, por isso, desestabilizadora e incontrolável.
B) O estudioso chama a atenção para o papel intrínseco da literatura, cujos efeitos se ligam à preservação de valores do ser humano, especialmente no tocante à formação da personalidade dos jovens.
C) O estudioso expressa que o temor dos educadores advém das consequências libertadoras e paradoxais que a literatura causa, acentuando que tais consequências não estão atreladas aos princípios edificadores.
D) O educador conclui que os efeitos provenientes da literatura não se ligam ao florescimento do bem ou do mal, mas a uma humanização indiscriminada, que põe o leitor em contato direto com as faces mais discrepantes da vida.

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