Ed
há 10 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta em relação às metodologias de amplificação e quantificação do DNA forense: a) Com a utilização da técnica denominada RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) é possível produzir bilhões de cópias de regiões específicas do DNA com as sequências repetitivas citadas, possibilitando uma redução drástica na quantidade necessária de material biológico para a análise dos polimorfismos do DNA. - Esta afirmação é incorreta, pois a técnica RFLP não é uma técnica de amplificação, mas sim de análise de fragmentos de DNA. b) Tanto a técnica RFLP quanto a PCR não se ajustam aos requerimentos das amostras existentes na área forense criminal no que diz respeito à quantidade e à qualidade do material coletado em locais de crime. - Esta afirmação é enganosa, pois a PCR é, na verdade, bastante adaptável a amostras de baixa quantidade e qualidade. c) Na metodologia que utiliza PCR, as regiões polimórficas com unidades de repetição mais curtas, entre três e sete bases, que se repetem, denominadas microssatélites, são as mais utilizadas. - Esta afirmação é correta, pois os microssatélites são frequentemente utilizados em análises de DNA forense. d) Frequentemente, as amostras forenses de locais de crime são encontradas em grande quantidade e raramente apresentam algum grau de degradação, tendo em vista que não sofrem a ação de fungos e bactérias. - Esta afirmação é incorreta, pois as amostras forenses muitas vezes são encontradas em pequenas quantidades e podem estar degradadas. e) A tecnologia da PCR (Polimerase Chain Reaction) por muitos anos foi a metodologia dominante, inclusive no Brasil. O seu emprego, no entanto, é dependente de uma razoável quantidade de DNA, o que impõe uma grande limitação de amostras forenses. - Embora a PCR tenha sido dominante, a afirmação sobre a dependência de uma quantidade razoável de DNA é um pouco exagerada, pois a PCR é projetada para amplificar quantidades muito pequenas de DNA. Portanto, a alternativa correta é: c) Na metodologia que utiliza PCR, as regiões polimórficas com unidades de repetição mais curtas, entre três e sete bases, que se repetem, denominadas microssatélites, são as mais utilizadas.
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Ed
ano passado
Analisando as alternativas em relação às metodologias de amplificação e quantificação do DNA Forense: a. Com a utilização da técnica denominada RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) é possível produzir bilhões de cópias de regiões específicas do DNA com as sequências repetitivas citadas, possibilitando uma redução drástica na quantidade necessária de material biológico para a análise dos polimorfismos do DNA. Essa afirmação está incorreta, pois a técnica RFLP não permite a amplificação do DNA, mas sim a análise de fragmentos de DNA. Portanto, não é possível produzir bilhões de cópias de regiões específicas do DNA com essa técnica. b. Tanto a técnica RFLP quanto a PCR não se ajustam aos requerimentos das amostras existentes na área forense criminal no que diz respeito à quantidade e à qualidade do material coletado em locais de crime. Essa afirmação está incorreta, pois a técnica PCR é amplamente utilizada na área forense devido à sua sensibilidade e capacidade de amplificar pequenas quantidades de DNA, sendo muito útil em amostras forenses. c. Na metodologia que utiliza PCR, as regiões polimórficas com unidades de repetição mais curtas, entre três e sete bases, que se repetem, denominadas microssatélites, são as mais utilizadas. Essa afirmação está correta. A PCR é comumente utilizada para amplificar microssatélites, que são regiões polimórficas com unidades de repetição curtas. d. Frequentemente, as amostras forenses de locais de crime são encontradas em grande quantidade e raramente apresentam algum grau de degradação, tendo em vista que não sofrem a ação de fungos e bactérias. Essa afirmação está incorreta, pois as amostras forenses podem estar sujeitas a degradação devido a vários fatores, incluindo a ação de fungos, bactérias e condições ambientais. e. A tecnologia da PCR (Polimerase Chain Reaction) por muitos anos foi a metodologia dominante, inclusive no Brasil. O seu emprego, no entanto, é dependente de uma razoável quantidade de DNA, o que impõe uma grande limitação de amostras forenses. Essa afirmação está incorreta. Embora a PCR tenha sido amplamente utilizada, ela é capaz de amplificar pequenas quantidades de DNA, tornando-a uma técnica valiosa para amostras forenses mesmo em pequenas quantidades. Portanto, a alternativa correta em relação às metodologias de amplificação e quantificação do DNA Forense é: c. Na metodologia que utiliza PCR, as regiões polimórficas com unidades de repetição mais curtas, entre três e sete bases, que se repetem, denominadas microssatélites, são as mais utilizadas.