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O Mercado A comercializa o produto desinfetante W, fabricado por W.Industrial. O proprietário do Mercado B, que adquiriu tal produto para uso na higienização das partes comuns das suas instalações, verifica que o volume contido no frasco está em desacordo com as informações do rótulo do produto. Em razão disso, o Mercado B propõe ação judicial em face do Mercado A, invocando a Lei n. 8.078/90 (CDC), arguindo vícios decorrentes de tal disparidade. O Mercado A, em defesa, apontou que se tratava de responsabilidade do fabricante e requereu a extinção do processo.
a) O processo merece ser extinto por ilegitimidade passiva.
b) O caso versa sobre fato do produto, logo a responsabilidade do réu é subsidiária.
c) O processo deve ser extinto, pois o autor não se enquadra na condição de consumidor.
d) Trata-se de vício do produto, logo o réu e o fabricante são solidariamente responsáveis.
Correto: C
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ano passado

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há 4 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao caso descrito: a) O processo merece ser extinto por ilegitimidade passiva. - Essa alternativa não é correta, pois o Mercado A, como vendedor, tem responsabilidade sobre o produto que comercializa. b) O caso versa sobre fato do produto, logo a responsabilidade do réu é subsidiária. - Essa alternativa não se aplica, pois a responsabilidade do fornecedor é solidária em casos de vício do produto. c) O processo deve ser extinto, pois o autor não se enquadra na condição de consumidor. - Essa alternativa é a correta, pois o proprietário do Mercado B não é considerado consumidor no sentido estrito da Lei n. 8.078/90, já que ele adquiriu o produto para uso comercial e não para consumo pessoal. d) Trata-se de vício do produto, logo o réu e o fabricante são solidariamente responsáveis. - Embora essa afirmação seja verdadeira em muitos casos, a questão aqui é que o autor não se enquadra como consumidor, o que leva à extinção do processo. Portanto, a alternativa correta é: c) O processo deve ser extinto, pois o autor não se enquadra na condição de consumidor.

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ano passado

Analisando a situação apresentada, o proprietário do Mercado B adquiriu o produto desinfetante do Mercado A para uso nas instalações, e ao perceber uma disparidade entre o volume do produto e as informações do rótulo, decidiu propor uma ação judicial invocando o Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90) devido aos vícios apresentados. O Mercado A, em sua defesa, alegou que a responsabilidade seria do fabricante do produto, solicitando a extinção do processo. A opção correta é a alternativa c) O processo deve ser extinto, pois o autor não se enquadra na condição de consumidor. Neste caso, o Mercado B adquiriu o produto para uso nas suas instalações, não configurando uma relação de consumo, pois não se destina ao consumo final. Portanto, o Mercado B não se enquadra na condição de consumidor conforme definido pelo CDC, e por isso o processo deve ser extinto.

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(CESPE – 2016 - TJ-DF – Juiz) Fortunato, empresário, proprietário de uma rede de supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava seus funcionários na reposição de algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de seus estabelecimentos comerciais, foi surpreendido pela explosão de um dos vasilhames, vindo a ser atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e irreversíveis lesões em um de seus olhos. Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do produto.
De acordo com o CDC e o entendimento atual do STJ, assinale a opção correta.

a) Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão pela qual a responsabilidade do fabricante, pelos danos causados ao empresário, será objetiva e apurada segundo os ditames do CDC.
b) A explosão do vasilhame configurará vício do produto, a atrair, por força de presunção legal, a responsabilidade do fabricante, obrigando a indenizar Fortunato, ainda que este não possa, à luz do CDC, ser considerado consumidor.
c) Em razão de sua condição econômica de comerciante, caberá a Fortunato, que não se qualifica como hipossuficiente e nem como destinatário final do produto, comprovar a existência do defeito no vasilhame, para que se possa responsabilizar o fabricante do produto pelos danos causados.
d) No caso em julgamento, para que se possa responsabilizar e submeter o fabricante às normas de proteção do CDC, deve ser aplicada, pelo juiz, a teoria finalista mitigada, a exigir a demonstração de vulnerabilidade, por parte de Fortunato.

Consideram-se produtos essenciais os indispensáveis para satisfazer as necessidades imediatas do consumidor. Logo, na hipótese de falta de qualidade ou quantidade, não sendo o vício sanado pelo fornecedor, assinale a alternativa correta.
a) Abre-se, para o consumidor, o direito de, alternativamente, solicitar, dentro do prazo de 7 (sete) dias, a substituição do produto durável ou não durável por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
b) É direito do consumidor exigir apenas a substituição do produto durável por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, sendo não durável, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
c) É direito do consumidor exigir a substituição do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
d) É direito do consumidor exigir a substituição do produto durável ou não durável, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
Correto: D

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