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Até o Renascimento, o fundamento da filosofia era Deus, ou seja, o âmago para tudo o que existia era tido como divino, bem como o conhecimento era visto como um resquício da divindade no humano. Durante o Renascimento, a filosofia passou a ter como fundamento o homem. Assim, a máxima de que “o homem é a medida de todas as coisas” é retomada durante o chamado Renascimento Cultural. Contudo, o fundamento que norteia a Modernidade e a inaugura é outro. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

B. Descartes afirma que o homem é uma "coisa pensante" devido ao fato de a razão ser um elemento universal entre os homens. O humano, como “coisa pensante”, é um ser racional, ou seja, tem a capacidade universal de reflexão racional e pode produzir conhecimento. Por outro lado, Descartes nega que os sentidos sejam um princípio de conhecimento, mesmo porque as sensações nos enganam. Portanto, ele refuta o empirismo, desenvolvendo uma filosofia exclusivamente racionalista que se fundamenta no fato de que o homem consegue construir conhecimento independente dos sentidos. A matemática é um exemplo disso. Assim, não se pode afirmar, a partir de Descartes, que a relação entre verdade e conhecimento seja empírica, uma vez que há a primazia da razão frente aos sentidos.
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ReflexoesFilosoficas

ano passado

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ano passado

Analisando a descrição apresentada, podemos perceber que a filosofia moderna, especialmente a de Descartes, enfatiza a razão como o fundamento do conhecimento, em contraste com a visão anterior que priorizava a divindade. A afirmação sobre Descartes ser um "racionalista" é correta, pois ele argumenta que a razão é a base para a construção do conhecimento, negando a confiabilidade dos sentidos. Portanto, a relação entre verdade e conhecimento, segundo Descartes, não é empírica, mas sim racional. Dessa forma, a alternativa correta é a que reflete essa visão de Descartes sobre a primazia da razão em relação aos sentidos. Se a alternativa B é a que descreve essa posição, então a resposta correta é: B.

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Ao se deparar com a realidade, o ser humano se dá conta de que, ao conhecer as coisas-em-si, ele não participa de uma compreensão delas, ou seja, universal. Dessa forma, o conhecimento em si pode se mostrar variável, bem como aquilo que é considerado conhecimento. Entretanto, como demonstra Descartes, por meio do método cartesiano, é possível chegar às verdades universais sobre a realidade e sobre o sujeito. A respeito do método cartesiano, assinale a alternativa correta.

B. O método cartesiano está concentrado na capacidade do homem de duvidar. A dúvida é o primeiro passo para se entender algo, segundo o pensador. É graças à suspensão do valor de verdade de algo que se pode investigar a verdade sobre esse objeto. Todo esse processo se inicia com a dúvida. A abstração tem um papel na teoria cartesiana, pois ela é a faculdade responsável por permitir focar no objeto de estudo e distanciar das ideias feitas do objeto. Contudo, só abstraímos frente a um objeto de estudo se, primeiramente, o questionamos. O mesmo pode-se dizer da capacidade de analisar, uma vez que é por meio da dúvida que se analisa o “conhecimento” advindo das sensações, e usando os dados dos sentidos para se chegar a uma verdade. Por isso, Descartes nega que os sentidos sejam fonte de conhecimento. Assim, após duvidar da “verdade” obtida pelos sentidos, nós devemos submetê-los à análise, que é o segundo passo do método cartesiano, sendo o elemento central a dúvida.

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