Ed
há 12 meses
Vamos analisar cada alternativa com base na situação apresentada e na legislação brasileira: (A) João cometeu o crime de concussão, uma vez que exigiu vantagem indevida para si em razão de sua função pública. A concussão ocorre quando o funcionário público exige vantagem indevida. No caso, João não exigiu, mas aceitou uma proposta. (B) João cometeu o crime de prevaricação, uma vez que recebeu vantagem indevida em razão de sua função pública. A prevaricação ocorre quando o funcionário retarda ou deixa de praticar ato de ofício, mas não se aplica diretamente ao recebimento de vantagem. (C) João cometeu o crime de corrupção passiva, uma vez que recebeu vantagem indevida em razão de sua função pública. A corrupção passiva se caracteriza pela aceitação de vantagem indevida em razão da função pública, o que se encaixa perfeitamente na situação de João. (D) João não cometeu nenhum crime, uma vez que essa conduta não é tipificada na lei penal brasileira. Essa afirmação está incorreta, pois a conduta de João é tipificada. (E) João cometeu o crime de peculato, uma vez que se apropriou indevidamente de valor pertencente à administração pública. O peculato se refere à apropriação de bens públicos, o que não é o caso aqui, já que João não se apropriou de bens, mas aceitou uma vantagem. Diante da análise, a alternativa correta é: (C) João cometeu o crime de corrupção passiva, uma vez que recebeu vantagem indevida em razão de sua função pública.
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