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Filosofia

UNIP São Luís
No início de sua formação universitária, Husserl via com suspeita, e até mesmo com certa vaguidão e imaturidade, os estudos filosóficos devido à diversidade de sistemas que, na sua postura de matemático, não resultavam em produtos concretos. A leitura de um autor mudou a visão teórica do jovem Edmund. Esse autor é: a. Dilthey. b. Frege. c. Kant. d. Brentano. e. Hegel.
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Fatima L. Peters

ano passado

Respostas

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ano passado

Para responder à sua pergunta, precisamos considerar a trajetória de Husserl e a influência que teve em sua formação filosófica. Husserl, inicialmente, tinha uma visão crítica em relação à filosofia devido à sua formação em matemática e à falta de resultados concretos nos diversos sistemas filosóficos. A leitura de um autor específico foi fundamental para mudar sua perspectiva. Analisando as opções: a) Dilthey - Embora tenha contribuído para a filosofia, não é o autor que influenciou diretamente Husserl nesse contexto. b) Frege - Importante para a lógica e a matemática, mas não é o autor que mudou a visão de Husserl. c) Kant - Influente, mas não é o foco principal na formação inicial de Husserl. d) Brentano - Este é o autor que teve um impacto significativo na formação de Husserl, especialmente em relação à fenomenologia. e) Hegel - Embora importante na filosofia, não é o autor que influenciou Husserl nesse período. Portanto, a alternativa correta é: d) Brentano.

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Um paradigma, no campo da filosofia, estrutura-se com a adoção de um método e de conceitos-chave que são empregados para operá-lo. O termo lebens-welt, criado por Husserl em 1924, foi apresentado pela primeira vez em uma conferência para celebrar o bicentenário do nascimento de Kant, visava contrapor-se ao conceito de coisa-em-si (noumeno) inapreensível. O termo foi mantido como conceito-chave no caminho epistemológico que aproxima sua fenomenologia à filosofia da vida. Alargando o campo semântico do conceito-lugar lebens-welt, outros termos foram sendo incorporados na descrição do mundo subjetivo, vocábulos menos técnicos e formais, e mais próximos da matriz do pensamento husserliano. Nessa perspectiva, assinale a alternativa que apresenta termos não pertinentes ao conceito-lugar lebens-welt.
a. Singularidade vivencial.
b. Terreno cognitivo.
c. Ser-no-mundo.
d. Chão originário.
e. Vida encarnada.

Segundo analistas da evolução do pensamento de Husserl, como Dartigues, Depraz e Zilles, seu projeto fenomenológico, no contexto da filosofia ocidental, pode ser dividido em movimentos especulativos que correspondem a três fases distintas. Analise os movimentos resumidos a seguir: (1) Husserl enraíza sua filosofia no conceito de lebenswelt, critica a decadência da civilização ocidental e escreve “A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental”. (2) Husserl lê a totalidade da obra de Frege, estuda matemática intuicionista de Browne e publica “Investigações lógicas”. (3) Husserl repensa a relação sujeito-objeto, elabora conceitos-chave como consciência intencional e redução eidética e publica “Meditações cartesianas”. Agora assinale a alternativa que representa a ordem evolutiva das fases transcorridas pelo filósofo.
a. 1 – 2 – 3
b. 2 – 1 – 3
c. 1 – 3 – 2
d. 2 – 3 – 1
e. 3 – 1 – 2

Em seu projeto filosófico, Husserl descreve uma epistemologia que cumpre uma ordem de ações do sujeito em relação ao mundo fenomênico. Trata-se de um movimento de interação cujas ações ou aspectos transitivos, interdependentes, conferem ao processo de cognição a marca da novidade da orientação fenomenológica em relação aos modelos cognitivos anteriores. Associe cada ação numerada, a seguir: 1. Intuição empírica, 2. Intuição pré-reflexiva, 3. Epoché, 4. Intuição eidética, com a respectiva definição indicada pelas maiúsculas (A) (B) (C) e (D) abaixo: (A) Percepção originária e doadora de forma que fixa já evidências apodíticas. (B) Olhar natural e concreto do objeto físico (coisa) no mundo sensível e externo. (C) Visão intencional da consciência para apreensão das essências (eidos) manifestadas no sujeito de modo universal e invariável. (D) Suspensão da atitude natural e perceptiva inerente ao indivíduo percepiente. Agora assinale a alternativa que corresponde à associação correta entre as ações e suas definições.
a. 1(A) 2(B) 3(C) 4(D)
b. 1(C) 2(D) 3(A) 4(B)
c. 1(B) 2(A) 3(D) 4(C)
d. 1(C) 2(D) 3(B) 4(A)
e. 1(D) 2(C) 3(B) 4(A)

A proposta de redução fenomenológica na origem da reflexão de Husserl pode ser resumida por:
a. Antes de mais nada, é suspender o juízo e ir às coisas em carne e osso, a fim de encontrar dados sólidos tão manifestos a ponto de não poderem ser postos em dúvida.
b. Primeiramente, é desconfiar das experiências vividas, revisar-se a partir da dúvida metódica, de que pode estar sendo enganado.
c. Primordialmente, é admitir como verdadeiros apenas os dados observados e mensurados pelas ciências, aceitar os dados dos fenômenos.
d. Inicialmente, assumir uma atitude natural de aceitar os dados e fatos da vivência, derivados das circunstâncias que determinam o sujeito no cotidiano.
e. Aprioristicamente, é acatar os juízos universais das doutrinas filosóficas concludentes pertinentes aos valores (sentidos) metafísicos.

O pensamento de Heidegger é um retorno aos fundamentos da metafísica clássica em um movimento problematizador, enquanto promove uma meditação sobre a filosofia aristotélica no sentido daquilo que ainda permanece velado na abordagem grega. Em seu caminho intelectual encontra-se a filosofia, que é uma continuidade monumental do filosofar legítimo iniciado pelos gregos na história do pensamento humano. Nesse caminho tradicional do filosofar, Heidegger retoma fundamentos metafísicos por meio da investigação de conceitos clássicos, nomeados por palavras-chave (ver a seguir). Associe cada uma das três palavras-chave, numeradas a seguir, às correspondentes definições A, B e C abaixo. 1. ENTE 2. ADMIRAÇÃO 3. LOGOS A) Origem imperante do filosofar que, constantemente, determina sua marcha. B) Princípio formativo e organizador de tudo, presente em todos os seres. C) Aquilo pelo que a filosofia se interessa, agora e sempre, e que, por isso, questiona. Agora assinale a alternativa que relaciona corretamente essa correspondência.
a. 1A, 2B, 3C
b. 1C, 2B, 3A
c. 1B, 2A, 3C
d. 1C, 2A, 3B
e. 1A, 2C, 3B

As reflexões de Heidegger, sob a tarefa de investigar o próprio investigar, nunca foram questionamentos fáceis, ao contrário, agravaram-se significativamente de uma forma proposital que restituía às coisas, ao ente, sua potência de ser, o fundamento ou o sentido em mostrar-se. Tal agravamento é uma das condições essenciais para se atingir um saber verdadeiro, para exercer um filosofar que desbrava caminhos e abre horizontes para conseguir um saber de verdade. Motivado por essas reflexões, Heidegger encaminhou sua fenomenologia para uma região de especulação que, enquanto campo de saber, equivale a:
a. Uma ontologia fundamental.
b. Uma epistemologia crítica.
c. Uma lógica de investigação.
d. Uma filosofia da existência.
e. Uma metafísica tradicional.

O grande pensador solitário do século XX, chamado de “o pastor do ser”, enquanto jovem, acreditava que a filosofia deveria ser uma ciência rigorosa e objetiva e criticava as filosofias da vida e o historicismo, até o momento em que resolveu estudar as ciências históricas através dos estudos de um filósofo conterrâneo.
Que filósofo influenciou Heidegger no reconhecimento das ciências humanas e sociais e do valor da historicidade na reflexão filosófica?
a. Nietzsche.
b. Dilthey.
c. Fichte.
d. Husserl.
e. Frege.

Analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correspondente. I) A fenomenologia é considerada um movimento filosófico eclético, iniciado no século XIX, com autores precursores como Heidegger e Sartre. II) O existencialismo moderno surgiu na França, no contexto do Segundo Conflito Mundial, quando a humanidade vivia uma crise moral e ética. III) O existencialismo, enquanto reflexão sobre a existência humana, encontra manifestações também no campo artístico entre escritores russos e luso-brasileiros. São verdadeiras as proposições:
a. I apenas.
b. II apenas.
c. III apenas.
d. I e II apenas.
e. II e III apenas.

O pensamento existencialista vislumbra o homem, autor de seu destino, capaz de decidir, a partir do contexto em que vive, um projeto de vida no qual, aos poucos, realiza seus engajamentos sociais, particulares e religiosos. O projeto implica escolhas que não são efeitos apenas da vontade, mas determinações de instâncias que definem o que se denomina ato existencial. Dentre as instâncias, descritas abaixo, que possibilitam e, ao mesmo tempo, limitam as ocorrências do ato existencial, assinale a que pode anular o poder-ser do homem no seu projeto de ser-no-mundo.
a. A instância da facticidade, que constitui materialmente as formas de obstáculo ao sujeito nas tomadas de decisão em suas realizações pessoais.
b. A instância da temporalidade, que vincula a vivência do passado a um horizonte do devir, assombrado com a ideia de finitude e de morte.
c. A instância da autenticidade, na qual o sujeito vive sem escolher, disperso diante da própria vida, vivendo a vida dos outros ou alienando-se do mundo.
d. A instância da religiosidade, na qual o sujeito submete-se a um relacionamento de afinidade ininterrupta entre espírito e verdade suprema.
e. A instância da alteridade, ao se perceber em uma relação coexistencial, em que qualquer decisão subjetiva implica deparar-se com outros.

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