Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à reforma trabalhista de 2017 e à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB): a) As alterações em texto de lei já em vigor, como no exemplo apresentado, não são consideradas lei nova. - Essa afirmação é verdadeira, pois alterações em leis já existentes não criam uma nova lei, mas sim modificam a anterior. b) A única forma possível para que lei posterior revogue a anterior é quando expressamente assim o declare. - Isso não é verdade. Uma lei pode revogar outra de forma tácita, se houver incompatibilidade entre elas. c) A disposição que prevê que o vigor da norma dar-se-á depois de decorridos 120 dias da respectiva publicação oficial contraria regra trazida na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que impõe que todas as leis começarão a vigorar, obrigatoriamente, em todo o País, 45 dias depois de oficialmente publicadas. - Essa afirmação é incorreta, pois a própria LINDB permite que a lei estabeleça um prazo diferente para sua vigência. d) A lei revogada não se restaura por ter perdido a vigência, ainda que haja previsão legal para tanto. - Isso é verdade, pois uma vez revogada, a lei não volta a ter vigência automaticamente. e) Ninguém pode se escusar de cumprir as previsões legais trazidas pela reforma trabalhista alegando que não a conhece. - Essa afirmação é correta, pois a ignorância da lei não é uma justificativa para não cumpri-la. Após essa análise, a alternativa correta que se destaca é a e), pois reflete o princípio da obrigatoriedade das leis, independentemente do conhecimento prévio.