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Uma paciente com 30 anos de idade, gestante pela 3ª vez, comparece ao centro de saúde para acompanhamento pré-natal. Relata que os outros dois partos foram normais, há 10 e 8 anos, que não houve nenhuma intercorrência nas outras gestações e que não tem nenhuma doença diagnosticada. Refere sintomas típicos de início de gestação: enjoo matinal e sonolência. Está com 13 semanas de gestação e apresenta os resultados dos exames de pré-natal anteriormente solicitados. Entre eles, o resultado da glicemia de jejum mostra 132 mg/dL. Com relação a esse caso, qual é a conduta adequada?

A) Encaminhar a gestante para pré-natal de alto risco, já que se trata de diabetes mellitus prévio diagnosticado na gestação.
B) Solicitar um teste de tolerância à glicose oral com 75g com 26 semanas para elucidar o diagnóstico e avaliar necessidade de encaminhar a paciente ao ambulatório especializado.
C) Encaminhar a gestante para pré-natal de alto risco, já que se trata de diabetes mellitus gestacional.
D) Solicitar um teste de tolerância à glicose oral com 75g imediatamente para elucidar o diagnóstico e avaliar necessidade de encaminhar a paciente ao ambulatório especializado.
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há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Vamos analisar a situação apresentada: A paciente está com 13 semanas de gestação e apresenta uma glicemia de jejum de 132 mg/dL. Esse valor é superior ao limite normal (que é geralmente até 92 mg/dL para glicemia de jejum em gestantes), o que pode indicar um quadro de diabetes mellitus. Agora, vamos avaliar as alternativas: A) Encaminhar a gestante para pré-natal de alto risco, já que se trata de diabetes mellitus prévio diagnosticado na gestação. - Incorreto, pois não há histórico de diabetes prévio. B) Solicitar um teste de tolerância à glicose oral com 75g com 26 semanas para elucidar o diagnóstico e avaliar necessidade de encaminhar a paciente ao ambulatório especializado. - Incorreto, pois a glicemia de jejum já está alterada e não é necessário esperar até 26 semanas. C) Encaminhar a gestante para pré-natal de alto risco, já que se trata de diabetes mellitus gestacional. - Correto, pois a glicemia alterada indica um risco e a paciente deve ser acompanhada de forma mais rigorosa. D) Solicitar um teste de tolerância à glicose oral com 75g imediatamente para elucidar o diagnóstico e avaliar necessidade de encaminhar a paciente ao ambulatório especializado. - Embora a realização do teste possa ser uma conduta, a paciente já apresenta um resultado alterado que justifica o encaminhamento. Portanto, a alternativa correta é: C) Encaminhar a gestante para pré-natal de alto risco, já que se trata de diabetes mellitus gestacional.

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Uma universitária de 22 anos procurou atendimento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) pela primeira vez devido a problemas na empresa onde realiza estágio. Contou que nas últimas 3 semanas já teve 4 faltas, tem pavor de pensar em estar lá, sente o coração acelerado no caminho do trabalho e tem acordado muitas vezes à noite com pesadelos sobre o trabalho. Nessa semana teve duas crises intensas de choro fácil, sente suor frio nas mãos na maior parte dos lugares e situações de contato pessoal. Este último sintoma está presente desde os 15 anos, mas piorou muito agora. Sobre os dados acima e o plano terapêutico mais adequado é possível afirmar que:

A) Trata-se de uma síndrome depressiva clássica, a fluoxetina e a paroxetina são agonistas da recaptação de serotonina que estariam bem indicados e o tratamento adjunto com psicoterapia pode diminuir a chance de agravamento do caso.
B) Trata-se de uma síndrome depressiva, os sintomas autonômicos presentes exigem um diagnóstico diferencial com doenças tireoidianas e a quetiapina é uma boa opção para corrigir o sono interrompido.
C) Trata-se de uma síndrome ansiosa, o citalopram e a venlafaxina são boas opções terapêuticas. Há indicação para psicoterapia e um benzodiazepínico pode ser usado nos momentos de crise intensa.
D) Trata-se de uma síndrome ansiosa, os benzodiazepínicos por agirem como ansiolíticos são boas opções em monoterapia. Não há dados que alertem uma evolução provável para depressão, assim, o seguimento deve ser feito na rede básica de saúde.

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